Descubra as diferenças entre FIV e inseminação intrauterina

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Fertilização in vitro, inseminação artificial, inseminação intrauterina, inseminação in vitro, FIV, fertilização intrauterina e FIV com injeção intracitoplasmática do espermatozoide são alguns dos termos que surgem online quando os casais buscam por tratamentos de fertilidade.

Apesar da grande complexidade e variedade de nomes, todos esses tratamentos podem ser simplificados em dois grandes grupos: o da inseminação intrauterina e o da fertilização in vitro (FIV). Esses tratamentos são a base das técnicas de reprodução assistida, mas muitas vezes se confundem no imaginário popular.

Mas afinal, o que é FIV? O que é inseminação intrauterina? Quais as diferenças entre essas duas técnicas? Quando elas são indicadas? Vamos responder a essas e outras perguntas no post de hoje. Confira!

O que é fertilização in vitro (FIV)?

Mais conhecida como FIV, a fertilização in vitro é considerada o procedimento de reprodução assistida mais avançado e eficaz até o momento. A técnica surgiu na década de 70 na Inglaterra e se difundiu pelo mundo, provocando o nascimento de milhões de “bebês de proveta”.

Basicamente, a FIV consiste no encontro do óvulo e do espermatozoide em um ambiente controlado dentro do laboratório e na posterior transferência do embrião para o útero da mulher. Isso significa que a fecundação ocorre fora do corpo feminino e o embrião inicia o seu desenvolvimento ainda no laboratório, para só depois se implantar na parede uterina e dar continuidade à gestação.

Como a FIV é feita?

O primeiro passo para a FIV é a coleta dos gametas. Os espermatozoides geralmente são coletados por meio da masturbação, mas em casos especiais pode ser necessário realizar uma punção testicular.

Para a coleta dos óvulos, a mulher realiza um tratamento de estimulação ovariana com hormônios e se submete a um pequeno procedimento cirúrgico. Os óvulos maduros são coletados diretamente do ovário com uma agulha bem fininha colocada na ponta da sonda do ultrassom endovaginal.

Uma vez que os gametas foram coletados e processados, a fecundação ocorre. Na FIV clássica, os óvulos e os espermatozoides são dispostos juntos em uma placa de petri e a fertilização ocorre de forma aleatória pelo próprio movimento das células.

Na FIV com injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), os espermatozoides com a estrutura e movimentação mais perfeitas são selecionados sob microscópio e injetados diretamente dentro do óvulo, com controle da fecundação. Na SUPER ICSI, o microscópio utilizado aumenta a imagem em até 6300 vezes e permite a escolha mais minuciosa dos espermatozoides, aumentando a chance de sucesso.

Após a fecundação, os embriões passam alguns dias se desenvolvendo no laboratório e, então, são transferidos ao útero por meio de um pequeno cateter flexível inserido pela vagina. A partir daí, espera-se que, pelo menos, um embrião consiga se implantar na parede uterina e continuar seu desenvolvimento gestacional.

Para quem a FIV é indicada?

A FIV é indicada para um grande número de casais com os mais diversos tipos de infertilidade e nas mais diversas situações, incluindo:

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  • alterações importantes no espermograma;
  • laqueadura ou obstrução tubária;
  • endometriose moderada ou severa;
  • idade avançada da mulher;
  • baixa reserva ovariana;
  • casais homoafetivos masculinos;
  • doação temporária do útero (barriga de aluguel);
  • doação de óvulo ou embrião;
  • uso de óvulos e espermatozoides preservados;
  • falha em outros tratamentos de reprodução assistida.

O que é a inseminação intrauterina?

A inseminação intrauterina é uma técnica de reprodução assistida na qual o sêmen é injetado diretamente dentro do útero, o que reduz o caminho a ser percorrido pelos espermatozoides e aumenta a chance da fecundação ocorrer.

Embora possa ocorrer uma seleção prévia dos espermatozoides mais ágeis, a fecundação ocorre de forma natural e depende da mobilidade das células, da desobstrução tubária e da ovulação feminina.

Como a inseminação intrauterina é feita?

O principal preparo para a inseminação intrauterina é o acompanhamento da maturação dos óvulos durante o ciclo menstrual com ultrassons seriados. Em alguns casos, a mulher realiza uma estimulação hormonal para aumentar a produção de óvulos e induzir a ovulação, enquanto em outros, apenas se observa o ciclo natural da mulher.

No dia da ovulação, o sêmen é coletado e processado e a inseminação é feita. Um cateter fino de plástico é inserido pela vagina até o interior do útero e os espermatozoides são liberados lá dentro. O procedimento é indolor e dura poucos minutos, não sendo necessário repouso especial após a inseminação.

Se os espermatozoides conseguirem alcançar o óvulo e fecundá-lo, o embrião é formado e a gravidez segue o seu curso natural.

Para quem a inseminação intrauterina é indicada?

A inseminação só é indicada em casos que pelo menos uma tuba uterina funciona normalmente e que um número mínimo de espermatozoides tenha forma e mobilidade normais. Esses critérios geralmente incluem casais nas seguintes situações:

  • espermograma com alterações leves;
  • esterilidade sem causa aparente;
  • casais homoafetivos femininos;
  • uso de sêmen doado.

Quais as diferenças entre a FIV e a inseminação intrauterina?

Não há dúvidas de que a FIV é um procedimento complexo que demanda a coleta de óvulos, a fecundação laboratorial e a incubação e transferência de embriões, enquanto na inseminação intrauterina a maior parte desse processo ocorre de forma espontânea dentro do corpo da mulher.

Essas diferenças técnicas fazem com que a FIV tenha uma taxa de sucesso mais alta e a possibilidade de gravidez para casais que não conseguiriam engravidar com um procedimento mais simples.

Qual a chance de sucesso com essas técnicas?

A chance do tratamento com a inseminação intrauterina gerar uma criança nascida viva é de 10 – 15% em uma única tentativa. Já com a FIV, esses números variam de 40 a 50%.

Vale ressaltar, no entanto, que esses dados estatísticos têm pouco valor quando se analisa a realidade e as especificidades de cada casal. A taxa de gravidez depende de diversos fatores, incluindo a causa e o tempo de infertilidade, a idade da mulher, as características dos espermatozoides, a reserva ovariana, os tratamentos de fertilidade realizados previamente pelo casal e a quantidade e qualidade dos embriões transferidos.

Na prática das clínicas de reprodução, as melhores taxas de sucesso são alcançadas quando o casal recebe um atendimento individualizado e o tratamento é bem indicado, seja ele a FIV ou a inseminação intrauterina.

Quer descobrir se a inseminação intrauterina é uma boa opção para a sua família? Entre em contato com a nossa equipe e agende sua consulta!

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Dr. Jorge Barreto

Diretor Técnico do CEFERP. Atua em Reprodução Humana Assistida desde 1992. CRM-SP 33.541
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Comentários (6)

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    Michelle Lima deAndrade de Souza

    |

    Boa tarde, meu nome é Michelle Souza, eu queria que algum médico me ajudasse,pois eu não sei o qual é o motivo de eu engravidar,pois eu não consigo no meio natural, nenhum médico daqui de Santa Catarina não né respondem o certo, hj estou com 40 anos e meu esposo 46anos é o meu sonho ser mãe,gostaria muito que vcs me ajudassem.Ficarei muito grata de a clínica me ajudasse não tenho mais a qual recorrer

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      CEFERP

      |

      Oi Michelle,

      Imaginamos sua agonia em não ter respostas, mas para saber o que acontece no seu caso é importante que você e seu esposo façam uma consulta aqui conosco.
      Damos todo suporte para quem é de outra cidade ou estado, contando com hotéis parceiros na cidade.

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      (16) 3877-7789
      (16) 3877-7784
      (16) 99302-5532 (WhatsApp)
      [email protected]
      Atenciosamente,
      Equipe CEFERP – Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto

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    Carlos roberto gomes

    |

    Sou carlos roberto gomes de sertaozinho sp eu tenho 48 anos semprevtive relações mas ninguém nunca engravidou

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      adminceferp

      |

      Oi Carlos,
      Nesses casos é importante passar por uma avaliação do especialista, fazer um espermograma para verificar se tem alguma alteração, só assim é possível determinar porque não houve gestação.
      Se quiser agendar uma consulta com nossos especialistas, seguem nossos contatos:
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      Atenciosamente,

      Equipe CEFERP – Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto

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    Susana Cristina Tavares Ribeiro

    |

    Ola boa tarde,
    Eu ja nao tenho trompas, devido a endometriose (pelos sintomas acho que voltou), ja só tenho um ovário (devido ao mesmo) ja tenho 2 filhos um com 21 (fui mãe com 15 anos) e um com 10 mas…. sabem Aquela vontade de voltar a ser mãe…
    O meu companheiro tem um problema qualquer no espema que os ditos cujos são poucos e não chegam ao local ( foi o que lhe foi dito quando andou no cirma em Almada)
    Agora pergunto….
    -Vale a pena ainda ter esperança?
    (Sinceramente eu tenho mas ele… ele acha que não merece ser pai ou assim… e eu penso.. com tanta mulher sem problemas…porque eu na vida dele…ainda se tivessemos muito dinheiro para tratamentos… mas duas pessoas com trabalhos normais…)

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    • mm

      CEFERP

      |

      Oi Susana,
      Obrigada pelo seu comentário, no seu caso o mais indicado é passar por uma consulta com o médico especialista em Reprodução Humana, são muitos fatores que influenciam o sucesso da gestação.
      Se quiser entender um pouco como é o processo para quem não tem trompas dê uma lida no texto do blog que fala sobre laqueadura, pois é uma situação parecida com não ter trompas: http://ceferp.com.br/blog/reversao-da-laqueadura
      Caso queira agendar uma consulta com nossos especialistas, seguem nossos contatos:
      (16) 99302-5532 (WhatsApp)
      (16) 3512-7954
      (16) 3877-7784
      [email protected]

      Atenciosamente,

      Equipe CEFERP – Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto

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