Dia das Mães é Redefinido com Histórias de Esperança e Avanços Médicos na Reprodução Assistida

Mulheres que perderam a esperança da maternidade encontraram na ciência a chance de realizar seus sonhos mais profundos – segurar seus filhos nos braços.

O Dia das Mães está se transformando em algo ainda mais especial: não apenas uma celebração do amor incondicional das mães, mas também um momento de contemplação sobre os avanços notáveis de uma ciência que tem modificado profundamente a vida de inúmeras famílias – a reprodução assistida.

Área da medicina que abrange uma série de técnicas médicas, como inseminação artificial e fertilização in vitro, tem sido uma fonte de esperança para mulheres que enfrentam desafios na concepção natural. Segundo dados do SisEmbrio (Sistema Nacional de Produção de Embriões) da Anvisa, o Brasil testemunhou um notável crescimento de mais de 150% no campo da reprodução assistida nos últimos 10 anos. Somente o Estado de São Paulo contabiliza mais de 130 mil ciclos desse tipo de procedimento no período.

Esse crescimento é particularmente evidente em Ribeirão Preto, cidade que se destaca como um importante polo na área, superando até mesmo algumas capitais importantes, como Curitiba, em número de clínicas particulares por habitante, dedicadas a esse segmento como o CEFERP (Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto), única clínica de fertilidade da América Latina com selo de qualidade Qmentum Internacional, nível de excelência Diamante. Além disso, a cidade abriga um dos 11 serviços de reprodução assistida gratuitos do Brasil, oferecido pelo SUS, garantindo acesso a esses tratamentos para uma parcela significativa da população – atraindo pacientes de várias cidades.

A expectativa de crescimento anual do setor gira em torno de 23% até 2026, evidenciando que a reprodução assistida desempenha um papel cada vez mais importante na jornada para a maternidade. No entanto, apesar do crescente panorama, o Brasil ainda enfrenta uma lacuna significativa em termos de legislação específica para a regulação do setor. Enquanto o Conselho Federal de Medicina (CFM) tem desempenhado um papel crucial ao estabelecer normas éticas orientadoras para a prática médica e o atendimento aos pacientes, o Governo Federal está atualmente discutindo questões relacionadas ao tema no âmbito do novo Código Civil, que está em fase de votação tanto no Senado quanto na Câmara Federal.

Os relatos de mães que encontraram na reprodução assistida a oportunidade de realizar o sonho da maternidade mostram que a verdadeira importância desses avanços médicos vai muito além de ciência e alcançam almas, modificando vidas para sempre. Letícia Nociti Dezem*, Engenheira Agrônoma e professora universitária, enfrentou anos de tentativas frustradas para engravidar. Sua jornada, marcada por desafios e esperanças renovadas, culminou no nascimento de João Pedro, em 2019, quando já estava com 41 anos. A chegada de João Pedro não apenas trouxe alegria à família, mas também serviu como uma luz de esperança em meio à dor da perda de seu pai, dias antes do nascimento do menino. A história de Letícia é um testemunho do poder transformador da reprodução assistida na vida de indivíduos e famílias.

Da mesma forma, Valdira das Neves** desafiou estereótipos ao emprestar sua barriga para realizar o sonho de seu filho, Marcelo, de ter filhos. Após três tentativas, receberam a notícia emocionante: estavam grávidos de gêmeos. Hoje, Maria Flor e Noah, de cinco anos, são a luz dela que é ao mesmo tempo mãe e avó. Sua família é um exemplo vívido de amor, respeito e união, mostrando que o verdadeiro amor supera todas as barreiras e cria laços eternos.

Para o Prof. Dr. Anderson Melo, ginecologista e especialista em reprodução humana, os avanços na medicina reprodutiva e a discussão na legislação de direitos civis têm ampliado as oportunidades para as pessoas realizarem o sonho de gerar um filho. Ele destaca que as recomendações médicas abrangem desde a preservação da fertilidade em pacientes enfrentando condições como câncer e endometriose até o adiamento da maternidade em mulheres cada vez mais inseridas no mercado de trabalho, além dos novos formatos familiares, incluindo produção independente e casais homoafetivos.

“Neste Dia das Mães, enquanto celebramos o amor materno em todas as suas formas, também celebramos os avanços na ciência médica que tornaram possível a realização de muitos sonhos de maternidade. Que estas histórias de esperança e resiliência inspirem e fortaleçam os laços familiares, renovando a esperança em corações ao redor do mundo”, comemora o médico.

Seu sonho é aumentar a família? Agende uma consulta com o CEFERP e venha se encantar com nossas histórias!

(*) (**) – Histórias completas de Letícia, Valdira e outras mães que encontraram solução para a dificuldade de gestar estão disponíveis.

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