Reprodução Assistida

Entenda como funciona a transferência do embrião

Quando um casal inicia um procedimento de fertilização in vitro (FIV), todo o processo é feito tendo em vista o momento final do tratamento: a transferência do embrião. É uma etapa delicada, que costuma gerar muitas dúvidas em todos os casais. Por isso, vamos abordar esse tema detalhadamente.

Selecionamos os questionamentos mais frequentes dos casais que pensam em fazer o procedimento e vamos respondê-los um a um. Boa leitura!

O que é transferência de embrião?

Esse procedimento é o quarto e último estágio da FIV. Depois da estimulação ovariana com hormônios, da captação dos óvulos e desenvolvimento dos embriões no laboratório, é chegada a hora de levar o ou os embriões para o corpo da futura mamãe.

O objetivo do procedimento é colocar os embriões de forma eficiente e sem traumas no endométrio (ou com o menor trauma possível). O endométrio é o tecido que reveste o útero internamente, e que será responsável por acolher o embrião.

Essa região uterina é fundamental para o prosseguimento da gravidez, uma vez que o embrião precisa se fixar nesse tecido para que seja nutrido e possa se desenvolver de maneira adequada. Ou seja, deve-se prezar ao máximo pela integridade do endométrio.

A transferência não necessita de anestesia, uma vez que o desconforto provocado pelo procedimento se assemelha à experiência de um exame de Papanicolau (exame ginecológico). Outro incômodo relatado por algumas mulheres é o fato do procedimento ser realizado de bexiga cheia, em função do ultrassom abdominal. Porém, a transferência é realizada rapidamente, e é permitido urinar imediatamente após o fim do processo, caso a mulher deseje.

Como funciona a transferência de embrião?

O procedimento é simples e normalmente ocorre em ambiente ambulatorial. Ou seja, não é necessária a internação. Inicialmente, a mulher deve ficar em posição ginecológica, assim como em uma consulta de rotina.

Por meio do orifício externo do colo uterino — o mesmo por onde sai a menstruação — o médico introduz um fino cateter de plástico flexível. Este primeiro cateter é o cateter guia, e sua função é garantir que a trajetória dos embriões seja segura até o fundo uterino. É por dentro do cateter guia que ocorrerá a passagem do segundo cateter, trazendo os embriões. Este segundo, com calibre ainda menor, é enviado pelo laboratório, contendo um ou mais embriões suspensos em um meio fluido específico para isso. Ele vem acoplado a uma pequena seringa, para que esse líquido seja suavemente empurrado para dentro do útero, levando junto os embriões. A partir desse momento, o embrião deve continuar o seu desenvolvimento na cavidade uterina e se aderir à parede do útero (endométrio), para que haja o resultado positivo de gravidez.

Como se programar para a transferência de embrião?

Em linhas gerais, a transferência do embrião pode ser realizada tanto a fresco (de 2 a 5 dias após a coleta de óvulos e fertilização) quanto a partir do primeiro ciclo menstrual depois da coleta, por meio de embriões congelados previamente que serão descongelados para a realização do procedimento.

Nesse último caso, assim que o casal decidir pela transferência e o endométrio estiver devidamente preparado, o procedimento deve ser agendado e o laboratório informado, para que o descongelamento do embrião seja programado dentro do período requerido.

Outro fator a ser considerado para programar a transferência de embrião é a chamada janela de implantação. Esse é o período em que há maior receptividade do endométrio ao embrião. Portanto, é importante que seja feito um planejamento adequado de acompanhamento da resposta do endométrio e uso de medicações, se necessário, para preparar e identificar o melhor momento para a transferência.

Algumas mulheres precisarão estimular o espessamento do endométrio com medicações. Para outras, isso não será necessário e a transferência ocorrerá com seu ciclo natural.

Qual o endométrio ideal para a transferência de embriões?

A espessura do endométrio é um fator determinante para o sucesso da transferência de embriões. Embora existam inúmeros casos de gestações com a realização da transferência com endométrios mais finos, é importante destacar que pode haver chance aumentada de descolamento de placenta, pressão alta durante a gravidez e de acretismo placentário.

O acretismo placentário consiste em uma aderência muito profunda da placenta na parede uterina, o que pode causar riscos tanto para o bebê quanto para a mãe. Essa aderência pode ocasionar hemorragias, parto prematuro, entre outras complicações.

Felizmente, a medicina reprodutiva tem recursos para preparar o endométrio da mulher para receber adequadamente a transferência de embriões. A espessura considerada ideal para indicação da transferência embrionária é acima de 7 a 8 mm. Entretanto, a implantação do embrião em endométrios mais finos é possível, e a escolha pela realização do procedimento ficará a cargo do julgamento da equipe médica responsável, sempre discutindo riscos e benefícios com a paciente/casal.

Nesse sentido, mesmo nos casos de endométrio fino, é possível atingir o sonho da gestação!

Qual é o melhor dia de desenvolvimento para se transferir o embrião?

Depois da FIV, o embrião é colocado em um meio de cultura próprio no laboratório. Esse meio é um preparo especial que contém todos os nutrientes necessários para manter o embrião biologicamente ativo nos primeiros dias.

Ao longo de todo o período gestacional, as células embrionárias se multiplicam para a formação do feto. No terceiro dia de fertilização (D3), o embrião saudável tem em torno de oito células — todas iguais. Em torno do quinto dia (D5), ele chega à fase chamada de blastocisto, quando já há várias células, ficando difícil de contar, e ocorre diferenciação destas células em massa celular externa e interna.

Em uma gestação espontânea, o embrião migra para o útero entre o 5° e o 7° dia de desenvolvimento — ou seja, na fase de blastocisto. Na reprodução assistida, esse mesmo embrião pode ser transferido para o útero no D3, ou no D5.

A definição de qual dia o embrião será, de fato, transferido é uma indicação personalizada. No CEFERP, tratamos cada casal como único, e o momento da transferência deve ser definido em conjunto, através da discussão com o casal, o médico especialista e o embriologista.

Há uma série de fatores que devem ser considerados nessa tomada de decisão. A idade da mulher, a qualidade dos embriões formados, o andamento do tratamento, o número de tentativas anteriores, o histórico de tratamentos e questões emocionais, como a ansiedade e expectativa do casal são todos aspectos que influenciam na decisão final.

No caso de embriões que passam pela biópsia embrionária, a transferência é feita em blastocisto, pois é neste estágio que são retiradas as células para análise. Entenda melhor aqui.

Quais materiais e cuidados são necessários durante a transferência?

A transferência costuma ser um procedimento lento, delicado, tranquilo, indolor e com o mínimo de traumas possível, tanto para os embriões como para o endométrio. Esse é o primeiro e mais importante cuidado necessário para o procedimento.

Quanto aos materiais, além do cateter importado específico para transferência de embriões, é muito importante o uso de um aparelho de ultrassom. Ele fornece a visualização da anatomia (forma) do útero e sua cavidade, permitindo que o cateter seja direcionado para o local de colocação do embrião. Além disso, o casal pode acompanhar todo o processo de forma clara, transparente e tranquila.

Um estudo realizado por pesquisadores da Nova Zelândia e Canadá analisou dados científicos de 6218 mulheres submetidas à transferência embrionária. Nesse estudo, os autores observaram que a chance de bebê nascido foi maior quando se utilizou a ultrassonografia pélvica: 28 a 33% versus 23% quando o exame não foi realizado.

Assim, os autores concluíram que a realização da ultrassonografia durante o procedimento pode aumentar as chances de sucesso do tratamento, sem aumentar risco de abortamento, gestação gemelar ou ectópica (fora da cavidade uterina).

(Brown J, Buckingham K, Buckett W, Abou-Setta AM. Ultrasound versus ‘clinical touch’ for catheter guidance during embryo transfer in women. Cochrane Database Syst Rev. 2016;3:CD006107. doi: 10.1002/14651858.)

Como a mulher deve se preparar para a transferência de embrião?

Primeiramente, é fundamental que a mulher esteja calma no dia do procedimento. Nervosismo e estresse são sentimentos podem afetar diretamente as chances de sucesso da transferência de embriões. Ficar ansioso é completamente normal, mas é muito importante controlar os níveis dessa ansiedade para uma experiência mais satisfatória. Nesse sentido, o apoio do parceiro(a) pode ser fundamental para o controle das emoções.

Além disso, a equipe multiprofissional responsável pelo caso tem um protagonismo importante no acolhimento da futura gestante e da família. É fundamental que ela receba atenção e informação durante todas as fases do processo, para que a segurança e confiança no tratamento aumente sua tranquilidade.

No que se refere ao momento da transferência, é importante frisar que a mulher deve estar com a bexiga cheia. A urina na bexiga cria uma espécie de “janela acústica” que melhora a visualização do útero através do aparelho de ultrassonografia. O enchimento da bexiga pode também, auxiliar a retificar o útero e fazer com que o procedimento de passagem do cateter seja mais fácil. O procedimento é simples e ambulatorial, logo, não é necessário jejum nem anestesia, e o parceiro(a) poderá acompanhar tudo, a todo momento ao lado da mulher.

Quais os cuidados pós-transferência?

No início da história das técnicas de reprodução assistida, era recomendável o repouso após o procedimento de transferência. Entretanto, desde a década de 1990, os estudos de casos de FIV apontam que o repouso não tem nenhuma influência sobre o sucesso do procedimento.

Portanto, após a transferência a mulher já pode prosseguir com a rotina normal. É possível, inclusive, ir trabalhar normalmente, uma vez que a implantação de um embrião de FIV ocorre de maneira análoga ao de uma gestação espontânea.

É fundamental que o casal siga as orientações médicas e, principalmente, contenha as expectativas até que o resultado da gravidez possa ser confirmado por meio de um exame de beta-HCG, que deve ser realizado em torno de 14 dias após a transferência.

Quais as diferenças entre transferência a fresco e congelado?

A transferência do embrião pode ser feita com o embrião a fresco ou congelado. O embrião a fresco é denominado dessa maneira por ter sido fertilizado e transferido logo após 2 a 5 dias da coleta realizada na mulher. Ou seja, o procedimento é realizado sequencialmente às etapas anteriores da FIV.

Quando, após a primeira transferência, restam embriões excedentes, estes podem ser congelados para tentativas futuras. Outros cenários também podem indicar o congelamento de todos os embriões para transferência em outro ciclo, técnica chamada de freeze all. Alguns destes cenários são: resposta endometrial inadequada durante a estimulação, risco de síndrome de hiperestimulação ovariana, entre outros. Quando é feito esse congelamento dos embriões, o intervalo entre a fertilização do óvulo e formação do embrião e a sua transferência para o útero é maior, podendo variar de um ciclo menstrual até o tempo que o casal desejar ou necessitar, podendo ser de anos.

A tecnologia atual permite que os embriões possam ser conservados em dispositivos de criogenia por tempo indeterminado, sem que haja alterações que inviabilizem o início da gestação. Após o processo do congelamento, atualmente realizado através da técnica de vitrificação, é como se o tempo tivesse parado para o desenvolvimento embrionário.

A indicação da transferência de embriões a fresco ou congelados deve ser estudada pelo médico especialista para cada caso específico e conversada durante o andamento do procedimento. Somente o profissional da área terá discernimento suficiente para julgar as melhores possibilidades para a mulher.

Quanto tempo leva para saber se o procedimento deu certo?

Naturalmente, o casal estará muito ansioso pensando no sucesso da transferência do embrião nos dias seguintes ao procedimento. Porém, alguns dias ainda serão necessários para a confirmação do sucesso do procedimento. Portanto, é sempre importante tentar controlar as expectativas.

O recomendado é que a mulher espere, em média, 14 dias após a transferência para realizar o exame de sangue que comprova a gravidez, chamado Beta-HCG. Até lá, o casal pode aproveitar para trocar muitos carinhos e fortalecer seus laços.

Gostou de saber mais sobre a transferência de embriões? Comente todas as suas dúvidas abaixo! Ficaremos felizes em respondê-las!

Ver comentários

  • Bom dia. Gostaria de saber os valores consulta, meu esposo é operado e gostaria de engravidar, mais nao sei se é possivel

    • Oi Cristine,
      Nossa equipe vai entrar em contato com você para agendar uma consulta com nosso especialista.
      Atenciosamente.
      Equipe CEFERP

      • Olá. Gostaria de saber quantos dias depois do ciclo que faz implantação do embrião d6 congelado?
        Qual o preparo?

        • Olá Mira,
          Obrigado pelo seu comentário!
          Isso é algo que pode variar de acordo com o tipo de preparo, ou seja, se for artificial ou natural. Do preparo até a transferência, geralmente leva em torno de duas a três semanas. Mas é fundamental que você busque a informação diretamente com o médico que está lhe acompanhando neste momento, pois cada tratamento possui suas especificidades.

          Atenciosamente.
          Equipe CEFERP - Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto

  • Boa tarde

    Eu tenho 4 embriões congelados de 3 dias, mes passado fiz a transferência e o embrião implantou mas na evoluí, com esses 4 embriões que sobraram seria arriscado deixar chegar em blastocisto?
    Desde ja agradeco

    • Oi Edvania,
      Essa avaliação, como colocado no texto, deve ser feita em conjunto com o profissional que te acompanha, pois alguns fatores podem influenciar essa decisão, como a sua idade, a qualidade dos embriões, dentre outros.

  • Minha mestruacao veio dia 5 de setembro dia 22 tive meu smail(usando testes de ovulacao)dia 29 vou fazer tranferencia de embriao classificado blastocista, minha duvida e se a transferencia nao esta sendo feita muito tarde?

    • Oi Vera,
      Essa é uma dúvida que você deve levar ao seu médico, ele que sabe exatamente os motivos de escolher essa data.
      Atenciosamente,

      Equipe CEFERP – Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto

  • Tenho um embrião congelado, comecei a tomar primogyna, com quanto tempo o embriao pode ser transferido pois meu endométrio já chegou a 8,5mm, pode ser transferido com 21 dias do início do ciclo?

    • Oi Paula,

      Esse tipo de resposta apenas o médico pode dar, se você já tem acompanhamento de um profissional entre em contato com ele, se não tem podemos agendar uma consulta com um dos médicos aqui da clínica.
      Nosso atendimento é das 8:00 às 21:00 de segunda à sábado presencialmente ou pelos contatos:
      (16) 3877-7789
      (16) 3877-7784
      (16) 99302-5532 (WhatsApp)
      ceferp@ceferp.com.br
      Atenciosamente,
      Equipe CEFERP - Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto

    • Um embrião congelado D2 é viável para transferência? Qual a probabilidade de sucesso?

      • Oi Laura,
        Obrigado pelo comentário, um embrião em D2 é viável para a transferência, mas para saber especificamente sobre o seu embrião é necessário que o laboratório da clínica te dê maiores informações, não temos como fazer esse tipo de avaliação sem mais informações.

        Atenciosamente,

        Equipe CEFERP

  • Ola boa tarde eu fiz a fertilização in vitro e ja faz 4 semana e faço o ultrassom e eles vê só o saco gestacional é normal

    • Oi Maisa,
      Com 4 semanas ainda é cedo para ver além do saco gestacional, aguarde algumas semanas e repita o ultrassom, logo poderá ouvir o coraçãozinho!
      Boa sorte e feliz 2018!
      Equipe CEFERP

  • Olá equipe DO CEFERP como são feitos os contatos com os pacientes que vivem fora do Brasil. Podem começar a consulta fora do Brasil?ajudam na aquisição do visto alojamentos.

    • Feliz ano novo Paulo!
      Podemos marcar uma conversa via Skype para que você entenda todo o processo nestes casos.
      De onde você é?
      Estamos em férias coletivas, mas à partir de 08/01 nosso atendimento volta a ser das 8:00 às 21:00 de segunda à sábado ou pelos contatos:
      (16) 3877-7789
      (16) 3877-7784
      (16) 99302-5532 (WhatsApp)
      ceferp@ceferp.com.br
      Atenciosamente,
      Equipe CEFERP – Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto

  • quais são os exames necessários antes da TEC. é obrigatório fazer a medida de algum hormônio?

    • Oi Rosiane,

      Para a transferência os exames sâo:

      - Sorologias (até 6 meses)
      - TSH (até 1 ano sem alterações no exame)
      - Zika Vírus

      Esperamos ter ajudado.

      Obrigado,

      Equipe CEFERP

  • Olá, tenho 38 anos, 1trompa obstruida, a 3 anos tentando engravidar, no ano passado engravidei de forma natural, porém com 7 semanas tive um aborto espontaneo. O espermograma do meu marido está tudo bem.Gostaria de saber se no meu caso a inseminação artificial seria indicada ou a fiv?
    Obrigada

    • Oi Erica,

      Para saber o melhor tratamento é necessário passar por uma consulta, o médico vai olhar seus exames e do seu marido, pode solicitar novos exames para tirar todas as dúvidas e somente após a investigação é possível determinar o tratamento.
      Para entender um pouco melhor a diferença entre os dois tratamento temos um artigo no blog: http://ceferp.com.br/blog/diferenca-entre-fiv-e-inseminacao-intrauterina/

      Se quiser agendar uma consulta nosso atendimento é das 8:00 às 20:00 de segunda à sexta e sábado das 8:00 às 12:00, presencialmente ou pelos contatos:
      (16) 3877-7789
      (16) 3877-7784
      (16) 99302-5532 (WhatsApp)
      ceferp@ceferp.com.br
      Atenciosamente,
      Equipe CEFERP – Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto

  • Boa noite. Há dois anos fiz a FIv, implantei no mês seguinte um blasto congelado e fiquei grávida. Perdi com 8 semanas. Meus exames NK e os anti tireoidianas deram alterados, meu médico induziu a imunoglobulina. Fiz o estudo dos restos placentários e não deu nenhuma alteração cromossômica. Implantei outro embrião agora, ontem, e minha dúvida é: ter tido um beta positivo no passado é benéfico, ou indiferente? É só com a implantação de um único blasto, tenho boas chances?

    • Oi Isabelle,

      Obrigada pelo contato e boa sorte depois da transferência de ontem, depois volte para contar o resultado.
      Como falamos aqui no CEFERP, cada caso é único, o sucesso do tratamento depende de diversos fatores e isso apenas a equipe médica que te acompanha poderia avaliar com segurança.
      O fato de já ter tido um positivo é sempre um ponto a seu favor, mas não o único que determina o sucesso.

      Boa sorte e que seu positivo chegue logo.

      Equipe CEFERP - Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto

  • Boa tarde,me tira uma duvida tenho uma amiga que fez duas fivs e deram negativas,ai por ultimo a medica pediu mais alguns exames de trombofilia e em um deu e ela tera que tomar Clexame assim que for transferir os ultimos embriöes,mas ela agora tá muito confusa pq depois de tanta coisa feez Histeroscopia cirurgica o ano passado,estava com umas aderencias mas ficou tudo ok,e agora vai pra marcar quando vai transferir com ciclo natural por caancelou 3 ciclos o ano passado e a medica vira pra ela e diz que é pra fazer uma Histeroscopia diagnostica com pesquisa em um mone de coisas e fala que ela vai precisar de injecöes pra ajudar ovular,que locura é essa pq eu sei que inejoes de Elonva ou Menopur é pra quem vai estimular pra colher os ovulos,e näo quem vai fazer transferir em ciclo natural,gente me fala alguma coisa ela tá muito triste com tudo isso e confusa,eu também acho tudo isso muito estranho !!

    • Oi Bruna,

      Obrigada pela mensagem.
      Para avaliar quais medicações ela deve tomar e saber o melhor no caso da sua amiga é preciso passar por avaliação de um especialista, com todos os exames, todo histórico clínico (mesmo você tendo descrito boa parte aqui, é sempre necessário uma consulta com o médico).
      O Conselho Federal de Medicina não permite consultas e avaliações por meio eletrônico, apenas presencial. Se quiser podemos agendar uma consulta e sua amiga tira todas as dúvidas para saber como prosseguir.

      Atenciosamente,

      Equipe CEFERP – Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto