Qualidade seminal: entenda sobre a fertilidade masculina

Qualidade seminal: entenda sobre a fertilidade masculina

Qualidade seminal: entenda sobre a fertilidade masculina

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A qualidade seminal está associada à quantidade e à qualidade dos espermatozoides, sendo que a alteração seminal é muitas vezes um dos motivos para não conseguir engravidar. Um terço dos casos de infertilidade tem como causa o fator masculino.

Logo, entender a fertilidade masculina é essencial, pois existem vários fatores que podem influenciar no aumento ou redução da capacidade de fertilização. 

Neste artigo será discutido sobre qualidade seminal e como isso se relaciona com a fertilidade masculina!

O que é qualidade seminal e como avaliar a fertilidade masculina? 

O sêmen ou esperma é um líquido esbranquiçado expelido pelo canal da uretra e secretado pelos testículos, próstata, vesícula seminal e epidídimo durante a ejaculação. 

A qualidade do esperma é fundamental para que um casal alcance o tão sonhado positivo. O principal exame que estudo a fertilidade masculina é o espermograma. Nesta avaliação alguns parâmetros são avaliados, como o pH, o volume, a densidade, a coloração. a concentração de espermatozoides, a motilidade (movimentação dos espermatozoides), a morfologia (formato), a vitalidade (sobrevivência), entre outros fatores. Um outro exame que avalia a qualidade espermática é a fragmentação do DNA.

Outros exames também podem ser solicitados:

Porque está aumentando os casos de infertilidade masculina?

Estudos realizados em diversos países mostraram que a qualidade do sêmen vem caindo desde a década de 1930, sendo que a 1/3 a metade dos casos de infertilidade conjugal tem como causa algum problema masculino. A tendência é que os casos de infertilidade masculina continuem aumentando, dado o estilo de vida do homem nos dias atuais. Uma das principais suspeitas recaem sobre o álcool, cigarro, sedentarismo, alimentação industrializada e substâncias químicas presentes em pesticidas, solventes e recipientes de plástico.

No Brasil também foi realizado um estudo inédito sobre a qualidade do sêmen pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). No resultado foi concluído que houve um declínio significativo na qualidade do sêmen nos últimos 27 anos na região de Campinas. O estudo foi realizado com cerca de 9.495 homens com queixas de dificuldade de alcançar a paternidade. Outro fator já conhecido que influencia na queda da qualidade seminal observado pela pesquisa foi a obesidade.

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Dicionário da infertilidade masculina 

Azoospermia: 

A azoospermia é uma condição  que indica ausência de espermatozoides na ejaculação. A ausência dos gametas no esperma pode ocorrer em função de uma falha na produção, no armazenamento ou na passagem dos espermatozoides. 

Em alguns casos, é possível obter espermatozoides através da punção do epidídimo ou testículo. Outras vezes será necessário recorrer ao uso do sêmen de doador.

Oligospermia: 

A oligospermia ocorre quando há baixa quantidade de espermatozoides no espermograma. Pode acontecer por fatores hormonais, ambientais, varicocele, assim como doenças sexualmente transmissíveis, hábitos inadequados, ciclismo, etc. Na maioria dos casos, não é possível identificar um fator (idiopático).

Necrospermia: 

A necrospermia é a redução de espermatozoides vivos. A condição é rara e atinge cerca de 0,5% homens no mundo. Espermatozoides obtidos por punção em homens vasectomizados pode ser uma causa de necrozoospermia. 

Teratospermia: 

A teratospermia acontece quando há um aumento no número de espermatozoides com alteração da forma, condição geralmente associada ao uso de drogas, inflamações e alterações congênitas ou varicocele, etc

Existem fatores que podem influenciar na qualidade do sêmen? 

Sim, existem condições que podem comprometer a saúde masculina, além de reduzir as chances de fecundação. Entre elas estão:

  • idade: a idade avançada da paternidade pode influenciar na qualidade do esperma; a fertilidade masculina começa a declinar após 40-45 anos.
  • uso de esteroides e anabolizantes e ciclismo em nível de competição
  • sedentarismo: um estilo de vida sedentário, aliado a obesidade pode comprometer a fertilidade;
  • uso de entorpecentes: abuso de substâncias como álcool, drogas e cigarro podem reduzir a quantidade de espermatozoides;
  • doenças: condições de saúde como infecções, ou ligadas a problemas cardíacos, pressão arterial e colesterol, assim como doenças sexualmente transmissíveis afetam a fertilidade do homem;
  • outros fatores, ligados ao ambiente, comportamento e estilo de vida. 

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Prof. Dr. Anderson Sanches de Melo

Médico especialista em Reprodução Humana pelo Hospital das Clínicas da HC FMRP-USP. CRM-SP 104.975
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