Faça o descarte consciente de medicamentos seguindo estes 4 passos

Faça o descarte consciente de medicamentos seguindo estes 4 passos

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Promover o descarte consciente de medicamentos é uma medida essencial e deve ser adotada por todos os segmentos de saúde, já que esses resíduos apresentam diversos riscos, e por isso, o seu manejo requer cuidados especiais. Na ausência desses cuidados, o ambiente e a população podem ser prejudicados.

Tendo isso em vista, a proposta deste artigo é explicar a relevância desse processo, a fim de que ele seja corretamente realizado. Apresentaremos, ainda, os riscos do descarte incorreto dos medicamentos e os 4 passos que devem ser seguidos para assegurar o descarte consciente de medicamentos, principalmente em instituições de serviços especializados. Acompanhe!

Quais os riscos do descarte incorreto de medicamentos?

O descarte inadequado de medicamentos vencidos ou que não serão mais consumidos pode ocasionar graves problemas. Essa prática pode, por exemplo, facilitar o uso inadvertido dessas substâncias por outras pessoas, provocando reações adversas, efeitos desconhecidos, intoxicações e, inclusive, levando ao óbito do usuário.

Além dessas questões ligadas ao risco do consumo indevido desses medicamentos, despejá-los no solo, a céu aberto, também agride o meio ambiente. Tais produtos podem contaminar a água dos rios, lagos e mares, prejudicar o solo e ainda intoxicar animais. Também não se deve descartá-los nas redes de esgoto ou lixo comum, pois, assim, essas substâncias podem alcançar rios e reservatórios de água que servem à população.

Nessas circunstâncias, a chance de contaminação com elementos químicos presentes na composição deles é muito grande, o que coloca várias formas de vida em risco, além de acentuar as chances de surgimento de doenças resistentes à medicamentos convencionais.

Outro fator preponderante é o risco à saúde dos indivíduos que costumam manipular esses produtos e resíduos sem nenhuma proteção. Os catadores de lixo estão muito propensos tanto a acidentes com materiais perfurocortantes quanto por eventuais intoxicações, caso consumam esses medicamentos.

Uma forma de minimizar esse problema e evitar essas formas de contaminação é adquirindo a quantidade exata de remédio a ser utilizado conforme a duração do tratamento. Vale destacar, porém, que a preocupação com os prejuízos resultantes do descarte incorreto de medicamentos e de materiais hospitalares é um dos problemas que mais desafiam a saúde pública, e isso em caráter global.

Quais são os 4 passos para descartá-los da maneira certa? 

Listamos alguns passos cruciais para realizar o descarte de medicamentos de forma segura e adequada. Veja quais são!

1. Fique atento com o prazo de validade 

Para evitar o descarte incorreto e reduzir os danos gerados por esse problema, o ideal é ficar atento quanto ao prazo de validade dos medicamentos. Procure não acumular remédios em casa, pois, além de não ser uma boa prática, isso pode gerar a necessidade de ter que descartá-los às pressas e, com isso, incorrer no risco de não seguir os princípios de descarte correto.

Se, porventura, você precisar eliminar algum medicamento com data vencida, vá aos postos de coleta (redes de drogarias) e tenha bastante cuidado com medicações orais em líquido, principalmente se estiverem sem o lacre.

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Fique atento também quanto a conservação dos medicamentos que estiverem dentro do prazo de validade como alterações na cor, odor ou textura. Nessas condições, o remédio não serve mais para consumo e deverá ser descartado.

2. Separe-os de suas embalagens de papelão e bulas antes do descarte

As caixas de papel que envolvem os remédios também são chamadas de embalagem secundária. A exemplo das bulas, elas não têm nenhum contato direto com o produto. Por isso, caixas e bulas não são consideradas como tóxicas ao meio ambiente, o que permite que elas sejam descartadas em lixo comum e, de preferência, reciclável.

Entretanto, cada medicamento ainda tem uma outra embalagem que os envolve, que são chamadas de primárias. São as cartelas que envolvem os comprimidos, os frascos de vidro ou de plástico, tubos de cremes ou pomadas, e assim por diante.

Vale destacar que é de suma importância que os medicamentos sejam descartados dentro desses invólucros, sobretudo aqueles que já estiverem com a embalagem violada. Além dos cuidados para evitar problemas de saúde, é preciso considerar também os prejuízos ao ambiente. Por isso, nenhum medicamento, vencido ou não, com ou sem lacre poderá ser eliminado em lixo orgânico.

3. Tenha cuidado com os materiais perfurocortantes

Os materiais perfurocortantes — como seringas e agulhas — exigem cuidado redobrado: eles necessitam ser armazenados em embalagens resistentes, como envoltório de plástico mais firme. Isso diminui o risco de acidentes e de contaminação biológica, principalmente de transmissão de doenças contagiosas e de difícil remissão. Vale lembrar que essa classe de produtos deve ser descartada somente nos postos de coleta.

4. Não jogue medicamentos no lixo comum ou no vaso sanitário

Os medicamentos são drogas que contêm substâncias com diferentes princípios ativos. Ainda que a ciência e a tecnologia estejam cada vez mais avançadas, não se conhece todos os efeitos colaterais que os remédios podem provocar no organismo humano. Isso eleva os riscos de toxicidade, principalmente após o processo de decomposição e o contato com outras substâncias presentes na água, no ar ou no solo.

Por isso, não se deve jogar medicamentos em locais inadequados devido ao risco de contaminação do solo e dos reservatórios de água. Também é necessário evitar jogá-los em lixões, pois, se incinerados fora dos padrões ambientalmente corretos, há um risco potencial de formarem uma fumaça ainda mais tóxica que a do lixo comum.

Como você pôde notar, o descarte consciente de medicamentos deve ser priorizado em prol da segurança e da proteção da saúde e do ambiente — o ideal é estimular condutas adequadas e responsáveis. No CEFERP, por exemplo, um profissional em farmácia recebe esses materiais e os encaminha para o descarte correto, principalmente devido ao uso de medicamentos injetáveis nos tratamentos especializados em reprodução humana.

Gostou deste artigo? Entre em contato com o CEFERP e conheça nossas soluções especializadas em Medicina Reprodutiva!

Referência: BRASIL MS – RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas; Capítulo VIII

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Dr. Marcio Silva

Farmacêutico e Bioquímico – Universidade Bandeirantes de São Paulo; Pós graduado em Hematologia – AC&T de São José do Rio Preto – SP; Avaliador Organização Nacional de Acreditação – ONA.
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