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Dra. Rebecca Pontelo

Médica Ginecologista - CRM 123.481 Curso Superior de medicina na Universidade Federal do Espírito Santo - 1999 a 2005 Residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na FMRP-USP - 2006 a 2009 Especialização em Reprodução Humana pela FMRP-USP - 2009 a 2010 Tìtulo de especialista em Ginecologia Obstetrícia pela Febrasgo em 2009
Dificuldade na relação sexual

Quando falamos de dificuldade na relação sexual, estamos nos referindo a uma série de questões que podem afetar tanto homens quanto mulheres. Isso pode incluir dor durante a relação, falta de desejo sexual, problemas de ereção ou mesmo dificuldades em manter uma relação satisfatória. Embora nem sempre essas dificuldades sejam um sinal direto de infertilidade, elas podem sim estar relacionadas.

1. Problemas de ereção e ejaculação nos homens

Para os homens, problemas como disfunção erétil (dificuldade em manter uma ereção) ou dificuldades de ejaculação (precoce ou retardada) podem dificultar o processo de concepção. Isso ocorre porque, sem uma ejaculação adequada durante a relação sexual, a entrega do esperma ao óvulo se torna desafiadora.

Embora essa situação possa parecer assustadora, é importante lembrar que muitos desses problemas têm tratamento e podem ser resolvidos com a ajuda de um profissional de saúde, em especial um especialista em saúde reprodutiva masculina, como os urologistas do HomemCEFERP.

2. Dor durante a relação sexual nas mulheres

A dispareunia é definida como uma dor genital que ocorre durante ou após a relação sexual e, embora possa afetar ambos os sexos, é mais comum em mulheres. Ela é dividida em 2 grupos: a dispareunia superficial (na abertura da vagina, com a penetração) e a profunda (dentro da pelve, com o movimento peniano). Ainda, existem diversos tipos de dispareunia, dentro eles a dispareunia de intróito (vaginismo) e a dispareunia pós-parto.

Para muitas mulheres, sentir dor durante o sexo é mais comum do que se imagina, porém isso não deve ser tomado como normal, sendo o ideal buscar a causa dessa dor, que pode ser causada por várias razões, como endometriose, miomas uterinos, cistos ovarianos, infecções ou até mesmo por causas emocionais.

Quando a relação sexual é dolorosa, a frequência e a qualidade das relações diminuem, o que pode, por sua vez, impactar a possibilidade de concepção. Porém, outro fator deve ser levado em consideração: o emocional.

As circunstâncias emocionais e psicológicas podem inibir a excitação, o relaxamento e a própria lubrificação vaginal da mulher. Segundo Maiara Ribeiro, autora no blog do Dr. Dráuzio Varella: “Sexo ainda é tabu para muitas mulheres, cuja sexualidade com frequência é reprimida, o que dificulta a busca por informação. Existem pacientes que sentem o desconforto desde a primeira relação sexual e acham que isso é normal, que a dor faz parte da relação íntima. Assim, em vez de o sintoma ser encarado imediatamente como um problema a ser tratado, muitas podem pensar que é comum e negligenciar a procura por tratamento.”

Com alguma condição física ou não, muitas mulheres (e homens) podem enfrentar dificuldades na relação sexual, por isso o acompanhamento psicológico é extremamente benéfico para romper essas barreiras!

3. Desequilíbrio hormonal

Desequilíbrios hormonais são uma causa comum tanto de dificuldades sexuais quanto de problemas de fertilidade, para ambos os sexos.

Em mulheres, isso pode se manifestar como irregularidades menstruais, falta de ovulação ou outros problemas de saúde reprodutiva. Nos homens, baixos níveis de testosterona podem afetar o desejo sexual e a qualidade do sêmen.

Muitas vezes, essas dificuldades são formas de o corpo tentar dizer que algo não está em equilíbrio.

4. Estresse e ansiedade

É normal que, ao enfrentar dificuldades para engravidar, o casal se sinta ansioso ou estressado. No entanto, altos níveis de estresse podem interferir nos ciclos ovulatórios da mulher e na qualidade do sêmen do homem.

Além disso, a própria preocupação com a infertilidade pode aumentar as dificuldades na relação sexual, criando um ciclo que pode ser difícil de romper sem o apoio adequado.

5. Condições de saúde subjacentes

Algumas condições de saúde que afetam a fertilidade, como diabetes, doenças da tireoide ou síndromes metabólicas, também podem causar dificuldades sexuais.

  • Diabetes: Em homens, o controle inadequado do açúcar no sangue pode levar a danos nos nervos e vasos sanguíneos, resultando em disfunção erétil e problemas de ejaculação, como a ejaculação retrógrada. Nas mulheres, a diabetes pode interferir nos ciclos menstruais, na ovulação e no ambiente uterino, o que dificulta a concepção. Além disso, os níveis altos de glicose no sangue podem reduzir a libido e afetar a lubrificação vaginal, levando a dificuldades sexuais.
  • Doenças da Tireoide: Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem afetar a fertilidade e a função sexual. A tireoide regula muitos processos metabólicos, e disfunções nessa glândula podem alterar os níveis hormonais de estrogênio e testosterona, afetando o desejo sexual e a função reprodutiva. O hipotireoidismo, em particular, pode causar diminuição da libido, disfunção erétil em homens, irregularidades menstruais e dificuldades na ovulação em mulheres.
  • Síndromes Metabólicas: As síndromes metabólicas, que incluem uma série de condições como obesidade, hipertensão e resistência à insulina, estão frequentemente associadas a problemas de fertilidade e dificuldades sexuais. A obesidade pode causar alterações nos níveis hormonais, afetar a ovulação e diminuir a qualidade do esperma. Já a resistência à insulina pode levar à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), uma das principais causas de infertilidade feminina. Em homens, a síndrome metabólica pode contribuir para a disfunção erétil devido ao comprometimento do fluxo sanguíneo e da saúde vascular.

Dificuldade na relação sexual: A importância de buscar ajuda

Se você e seu parceiro(a) estão enfrentando dificuldades na relação sexual e estão preocupados com a possibilidade de infertilidade, o primeiro passo é não se culpar. Muitas pessoas enfrentam esses desafios, e é importante saber que vocês não estão sozinhos.

Buscar ajuda de um especialista, como um Ginecologista, Urologista ou um especialista em Fertilidade, pode ser fundamental para entender melhor o que está acontecendo e para encontrar o caminho mais adequado para vocês. Esses profissionais podem realizar exames, identificar possíveis causas e sugerir tratamentos que podem incluir terapia hormonal, aconselhamento, fisioterapia ou mesmo técnicas de reprodução assistida, dependendo do caso.

É fundamental cuidar também da saúde emocional: é normal sentir uma gama de emoções durante esse processo – desde frustração até tristeza e, muitas vezes, preocupação. Conversar abertamente com seu parceiro(a), buscar apoio em grupos de apoio ou até mesmo com um terapeuta pode fazer uma grande diferença.

Dificuldades na relação sexual e preocupações com infertilidade são desafios que podem surgir no caminho de muitas pessoas. No entanto, é importante lembrar que a maioria dessas questões tem solução e que a chave é buscar ajuda e apoio adequados. Não se esqueça de que cada passo em direção à compreensão do que está acontecendo já é um grande avanço.

No CEFERP, entendemos que a jornada da concepção é muito delicada e precisa de todo o apoio possível, por isso temos como guia o acolhimento ao paciente e à sua história única.

 

álcool e gravidez

Que o consumo de álcool pode ter efeitos significativos tanto para mulheres que estão tentando engravidar quanto para o desenvolvimento do bebê durante a gravidez é algo que a maioria já sabe. Porém quais os principais impactos que o álcool pode causar?

Antes de aprofundar no assunto, é importante responder à pergunta:

Álcool e Gravidez: Existe dose segura de álcool na gravidez? NÃO!

O álcool é uma substância tóxica, afetando vários órgãos e sistemas do corpo. Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, não é conhecida uma dose segura de álcool e, por isso, não é recomendado ingerir qualquer quantidade de bebida alcoólica durante qualquer período da gravidez. Uma vez que beber durante a gestação pode elevar o risco de alterações no feto em até 65 vezes!

O álcool em mulheres tentando engravidar:

1. Impacto nos Tratamentos de Fertilidade

O álcool pode diminuir as chances de sucesso de tratamentos de fertilidade, como a Fertilização in vitro (FIV), interferindo, por exemplo, na resposta aos medicamentos e influenciando negativamente a receptividade do endométrio, a camada interna do útero onde o embrião se implanta. Além disso, o álcool pode também afetar a motilidade dos espermatozoides no corpo da mulher, dificultando a fertilização.

2. Qualidade dos Óvulos

O consumo de álcool pode afetar a qualidade dos óvulos de várias maneiras e, mesmo que a mulher consiga conceber, a qualidade inferior dos óvulos pode aumentar o risco de abortos espontâneos ou de problemas no desenvolvimento inicial do embrião.

  • Aumento do Estresse Oxidativo: O álcool pode aumentar a produção de radicais livres no corpo, levando ao estresse oxidativo. Esse estresse pode danificar o DNA dos óvulos, resultando em óvulos com anomalias genéticas. Esses danos podem reduzir a viabilidade dos óvulos e aumentar o risco de abortos espontâneos e defeitos congênitos.
  • Interferência na Divisão Celular: O álcool pode interferir no processo de meiose, que é a divisão celular necessária para a formação de óvulos maduros. Isso pode resultar em óvulos que não completam a maturação adequadamente, tornando-os incapazes de serem fertilizados ou levando a embriões com anormalidades cromossômicas.
  • Esgotamento Prematuro dos Folículos: O consumo excessivo de álcool pode acelerar a depleção da reserva ovariana, que é o número de folículos disponíveis nos ovários. Uma reserva ovariana reduzida significa menos óvulos disponíveis para a ovulação, e aqueles que permanecem podem ser de qualidade inferior.
  • Condições Cromossômicas: O álcool pode aumentar o risco de aneuploidia, que é a presença de um número anormal de cromossomos nos óvulos. Isso ocorre porque o álcool pode interferir na segregação dos cromossomos durante a meiose. Óvulos aneuploides têm maior probabilidade de resultar em embriões inviáveis ou em bebês com condições cromossômicas, como a Síndrome de Down.
  • Inflamação e Toxinas: O álcool pode causar inflamação nos tecidos ovarianos e aumentar a concentração de toxinas no ambiente em que os óvulos se desenvolvem. Um ambiente inflamatório e tóxico pode comprometer a qualidade dos óvulos, dificultar sua fertilização e desenvolvimento subsequente.

3. Desequilíbrio Hormonal

O álcool pode afetar os níveis hormonais, incluindo os hormônios reprodutivos essenciais para a concepção, como hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estrogênio, progesterona, gonadotrofina coriônica humana (hCG), prolactina e inibina.

Esses hormônios desempenham papéis cruciais na regulação do ciclo menstrual, na ovulação, na preparação do útero para a implantação do embrião e na manutenção da gravidez. Inclusive, o consumo de álcool pode levar a ciclos menstruais irregulares ou até mesmo à amenorreia (ausência de menstruação).

4. Estilo de Vida

Mulheres que consomem álcool frequentemente podem estar mais propensas a adotar outros comportamentos prejudiciais à fertilidade, como dietas inadequadas, falta de exercício e altos níveis de estresse, todos fatores que podem impactar negativamente a capacidade de engravidar.

5. Saúde Geral

Além da saúde reprodutiva, o álcool pode influenciar na saúde geral da mulher:

a.    Saúde Cardiovascular

  • Hipertensão: O álcool pode aumentar a pressão arterial, elevando o risco de hipertensão, que é um fator de risco para doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
  • Doenças Cardíacas: O consumo excessivo pode levar ao desenvolvimento de cardiomiopatia alcoólica, uma condição onde o músculo cardíaco enfraquece e não bombeia sangue eficientemente.

b.    Sistema Nervoso

  • Danos Cerebrais: O álcool pode causar danos às células cerebrais, levando a problemas de memória, dificuldades cognitivas e aumento do risco de demência.
  • Depressão e Ansiedade: O consumo excessivo de álcool está fortemente associado a distúrbios de humor, como depressão e ansiedade, além de aumentar o risco de comportamento suicida.

c.    Sistema Digestivo

  • Doenças Hepáticas: O consumo excessivo de álcool é uma das principais causas de doenças hepáticas, como a esteatose hepática (fígado gorduroso), hepatite alcoólica e cirrose, que pode ser fatal.
  • Problemas Gastrointestinais: O álcool pode irritar o revestimento do estômago, levando a gastrite, úlceras gástricas e até mesmo câncer do trato gastrointestinal.

d.    Sistema Imunológico

  • Imunossupressão: O álcool compromete o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções, como pneumonia e tuberculose, além de retardar a recuperação de doenças.

e.    Saúde Óssea

  • Osteoporose: O álcool interfere na absorção de cálcio e na produção de vitamina D, enfraquecendo os ossos e aumentando o risco de osteoporose e fraturas.

f.     Câncer

  • Risco Aumentado de Câncer: O consumo excessivo de álcool está associado a um aumento do risco de diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama, fígado, esôfago, boca e cólon.

g.    Peso e Metabolismo

  • Obesidade: O álcool é calórico e pode contribuir para o ganho de peso, especialmente quando consumido em grandes quantidades, levando à obesidade e a seus problemas de saúde associados, como diabetes tipo 2.

h.    Saúde Mental e Social

  • Dependência e Abuso: O consumo excessivo de álcool pode levar à dependência, afetando negativamente a vida social, familiar e profissional da mulher.

i.      Envelhecimento Precoce

  • Efeitos na Pele: O álcool desidrata a pele, acelera o envelhecimento e pode causar danos permanentes, como rugas e perda de elasticidade.

O álcool para o bebê durante a gravidez:

1. Síndrome Alcoólica Fetal (SAF)

A exposição ao álcool durante a gravidez pode causar a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), um conjunto de alterações físicas, comportamentais e intelectuais que podem afetar a criança para o resto da vida.

O álcool é uma substância neurotóxica que atravessa a placenta e entra na corrente sanguínea do bebê, onde pode causar danos irreversíveis ao cérebro em desenvolvimento.

Os problemas causados pela SAF não têm cura e podem ou não ser aparentes ao nascer, o que inclui: deformidades faciais, problemas renais, crescimento deficiente, diminuição da capacidade de execução de tarefas, dificuldades de aprendizado e memória, dificuldades de atenção, alterações comportamentais, entre outros.

Além disso, a exposição pré-natal ao álcool pode predispor o indivíduo a uma série de problemas de saúde ao longo da vida, incluindo defeitos cardíacos, deficiências no sistema imunológico e maior risco de desenvolver dependência de álcool e outras substâncias. Com frequência, na adolescência, a pessoa pode apresentar problemas com a lei, abuso de álcool e drogas.

Em resumo, o álcool durante a gestação pode afetar negativamente o desenvolvimento neurológico, emocional e comportamental do bebê, além de influenciar a saúde a longo prazo, com sequelas que podem persistir durante toda a vida da pessoa.

2. Abortos e Partos Prematuros

O consumo de álcool durante a gravidez pode aumentar significativamente o risco de abortos espontâneos, partos prematuros e baixo peso ao nascer devido a seus efeitos tóxicos diretos e indiretos no desenvolvimento fetal e na saúde da mãe.

Além dos efeitos tóxicos diretos, outros riscos que o consumo de álcool pode gerar são:

a. Inflamação e Estresse Oxidativo

O consumo de álcool pode induzir inflamação e estresse oxidativo no corpo da mãe, o que pode desencadear uma resposta imune que afeta o ambiente uterino. Isso pode levar à ativação precoce dos mecanismos que iniciam o trabalho de parto, resultando em parto prematuro.

b. Comprometimento do Desenvolvimento Placentário

O álcool pode prejudicar o desenvolvimento e a função da placenta, que é crucial para a troca de nutrientes e oxigênio entre a mãe e o feto. Uma placenta disfuncional pode levar a restrições no crescimento fetal e ao início prematuro do parto.

c. Desnutrição Materna

O álcool pode levar à má absorção de nutrientes essenciais na mãe, como ácido fólico, ferro e vitaminas, que são críticos para o crescimento e o desenvolvimento fetal. A deficiência desses nutrientes contribui para o baixo peso ao nascer.

Como prevenir os riscos do álcool na jornada da concepção e na gravidez?

Prevenir os riscos que o álcool pode causar tanto para mulheres que estão tentando engravidar quanto durante a gravidez é de extrema importância e pode ser alcançado a partir de 3 passos:

1. Abstinência Total

A recomendação geral é que, para evitar qualquer risco ao bebê, as mulheres grávidas ou que estão tentando engravidar devem abster-se completamente de consumir álcool.

2. Conscientização e Educação

Muitos casos de exposição ao álcool durante a gravidez ocorrem devido à falta de conscientização sobre os riscos. Educação e aconselhamento pré-natal podem ajudar a prevenir a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) e outros problemas relacionados ao consumo de álcool.

3. Apoio Psicológico

Para mulheres que têm dificuldade em parar de beber, buscar apoio psicológico ou participar de grupos de apoio pode ser crucial. Isso pode ajudar a garantir uma gravidez saudável e reduzir os riscos para o bebê.

Ter o acompanhamento de um especialista em Reprodução Humana na jornada da concepção e durante a gravidez pode ajudar a conquistar um desenvolvimento saudável do bebê, auxiliando a tirar dúvidas e trazendo tranquilidade nesse período.

Conheça a equipe do CEFERP, a única clínica de fertilidade da América Latina com Acreditação de Qualidade e Segurança Qmentum Internacional, nível Diamante. Agende sua consulta.

 

dificuldade para engravidar

Dificuldade para engravidar: Tentar engravidar pode ser uma experiência emocionante, mas também pode trazer preocupações quando a concepção não acontece como esperado. É natural sentir ansiedade e buscar respostas.

Se você está enfrentando dificuldades para engravidar, saiba que não está sozinha e que existem profissionais especializados e tratamentos disponíveis para ajudar. Venha entender o que fazer quando a gravidez demora a acontecer.

Compreendendo o tempo natural de concepção

Antes de mais nada, é importante entender que conceber pode levar tempo, mesmo para casais sem nenhum fator impeditivo:

  • Em média, 85% dos casais conseguem engravidar após um ano de tentativas.
  • No entanto, mulheres acima de 35 anos podem levar mais tempo devido à diminuição natural da reserva ovariana.

Se você está tentando engravidar há mais de 1 ano (ou 6 meses, no caso de mulheres acima de 35 anos), é altamente recomendado buscar a orientação de um especialista em reprodução humana.

Dificuldade para engravidar: Por que consultar um Especialista em Reprodução Humana?

Quando a gravidez não acontece, é fundamental procurar um especialista em reprodução humana, pois ele possui o conhecimento e os recursos para investigar as possíveis causas da infertilidade e propor soluções personalizadas.

Eis o que esperar durante a consulta:

  • Avaliação Inicial: O médico realizará uma análise detalhada do histórico médico e reprodutivo do casal. Isso inclui informações sobre ciclos menstruais, tentativas de concepção e possíveis condições de saúde.
  • Exames de Diagnóstico: Uma série de exames pode ser solicitada para identificar fatores que podem estar dificultando a gravidez. Entre eles:
    • Para a mulher: Ultrassom pélvico, histerossalpingografia (para avaliar as trompas) e exames hormonais.
    • Para o homem: Espermograma, que avalia a qualidade e quantidade dos espermatozoides.
  • Plano Personalizado de Tratamento: Com base nos resultados, o especialista irá sugerir o melhor caminho para alcançar a gravidez, considerando as características e necessidades do casal.

A consulta com um especialista em reprodução humana é um passo essencial para esclarecer dúvidas, obter um diagnóstico preciso e dar início ao tratamento adequado.

Algumas técnicas de Reprodução Assistida

Para muitas pessoas que sonham em aumentar a família, as técnicas de reprodução assistida oferecem a solução necessária. Essas opções são seguras, eficazes e personalizadas. Conheça as principais:

1. Namoro Programado

2. Inseminação Intrauterina (IIU)

3. Fertilização In Vitro (FIV)

4. Doação de Óvulos

5. Método ROPA

6. Barriga Solidária

Além das técnicas de Reprodução Assistida, como melhorar a Fertilidade?

Enquanto você inicia o processo de investigação ou tratamento, adotar hábitos saudáveis pode contribuir positivamente:

  • Alimentação adequada: Consuma alimentos ricos em antioxidantes, vitaminas e minerais.
  • Atividade física moderada: Exercícios ajudam a regular os hormônios e a reduzir o estresse.
  • Evite substâncias nocivas: Elimine substâncias como álcool, tabaco e drogas recreativas.
  • Gerencie o estresse: A ansiedade pode afetar o ciclo menstrual e a qualidade do sêmen. Busque atividades relaxantes e, se necessário, apoio psicológico.

O Apoio Emocional é fundamental!

Como a jornada para engravidar pode ser desafiadora emocionalmente, conversar com um terapeuta ou participar de grupos de apoio para casais com dificuldades para engravidar pode ajudar a aliviar o peso emocional.

Lembre-se: você não está sozinha!

Enfrentar dificuldades para engravidar pode ser desafiador, mas existem caminhos e soluções. Consultar um especialista em reprodução humana é o passo mais importante para identificar as causas e encontrar o tratamento ideal.

No CEFERP, contamos com uma equipe altamente qualificada e tecnologias de ponta para ajudar você a realizar o sonho de aumentar a família.

Se você está pronta para dar o próximo passo, entre em contato conosco e marque uma consulta. Estamos aqui para caminhar ao seu lado nessa jornada.

Agende sua consulta agora e comece a construir o futuro que você sempre sonhou.

outubro rosa

O Outubro Rosa é uma campanha mundialmente reconhecida pela conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. No entanto, é importante lembrar que a saúde da mulher vai muito além disso.

Entre os diversos aspectos que merecem atenção da mulher, está a fertilidade. Afinal, o bem-estar reprodutivo é uma parte fundamental da saúde feminina, e o cuidado com ele também pode ser profundamente impactado por questões relacionadas ao câncer.

Outubro Rosa: A relação entre o Câncer e a Fertilidade

Muitas mulheres em idade fértil enfrentam o diagnóstico de câncer de mama ou de colo do útero e, junto com ele, o desafio de preservar a possibilidade de ter filhos no futuro. Isso porque tratamentos como a quimioterapia, radioterapia e até algumas cirurgias podem afetar a função ovariana e, em alguns casos, comprometer a capacidade de engravidar.

Por isso, para mulheres que desejam ter filhos após o tratamento do câncer, é fundamental conhecer as opções de preservação da fertilidade antes de iniciar o tratamento oncológico. O congelamento de óvulos, ou criopreservação de óvulos, por exemplo, é uma das alternativas seguras e eficazes para garantir que o sonho de ser mãe seja mantido.

O papel da Preservação da Fertilidade

A medicina reprodutiva tem oferecido esperança para muitas mulheres que enfrentam o câncer. Com a preservação da fertilidade, é possível congelar óvulos ou embriões antes de iniciar o tratamento oncológico, garantindo que essas mulheres possam tentar uma gravidez futuramente, quando estiverem recuperadas.

Vale destacar que essa é uma escolha muito pessoal, e cada mulher deve ter o suporte adequado de sua equipe médica para tomar a melhor decisão de acordo com seu quadro clínico e seus desejos.

Autoexame e Prevenção: uma aliada da Fertilidade

O Outubro Rosa é também um lembrete de que a prevenção salva vidas. Realizar o autoexame das mamas regularmente e manter em dia os exames ginecológicos, como a mamografia e o Papanicolau, são medidas essenciais para o diagnóstico precoce do câncer.

Além de garantir uma maior chance de cura, a detecção precoce do câncer de mama ou do colo do útero pode evitar tratamentos mais agressivos que comprometam a fertilidade.

Por isso, o cuidado com a saúde deve ser uma prioridade em todas as fases da vida da mulher.

A importância de cuidar da Fertilidade HOJE

Seja você uma mulher saudável que está começando a planejar a maternidade ou alguém que enfrenta o desafio de um diagnóstico de câncer, o cuidado com a fertilidade é uma parte importante da sua saúde geral.

Por isso, considere conversar com um especialista em reprodução humana para ajudá-la a entender suas opções e a tomar decisões informadas sobre seu futuro reprodutivo.

Neste Outubro Rosa, além de lembrar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer, aproveite para refletir sobre o cuidado com a sua fertilidade.

O acompanhamento adequado da saúde da mulher, em todas as suas fases, é o caminho para garantir que você tenha a liberdade de decidir sobre o seu corpo e suas escolhas.

Se você deseja saber mais sobre preservação da fertilidade, agende uma consulta com nossos especialistas. A equipe do CEFERP está pronta para orientar você e cuidar da sua saúde reprodutiva com todo o carinho e respeito que você merece.

 

10 doenças crônicas que impactam a fertilidade

No Brasil e no mundo, o número de pessoas acometidas pelas chamadas doenças crônicas cresce cada vez mais. Elas se desenvolvem lentamente no decorrer da vida, persistindo por longos períodos, sendo, muitas vezes, até assintomáticas e são classificadas em 2 tipos: as crônicas não transmissíveis (DCNTs) e as transmissíveis.

Como algumas dessas enfermidades só são descobertas depois que os sintomas aparecem, é muito importante descobrir a doença em sua fase inicial e manter o acompanhamento médico para evitar suas complicações.

Mas o que são essas doenças crônicas?

Elas são caracterizadas por uma progressão lenta e de longa duração, podendo se estender por pelo menos cerca de 3 meses ou mesmo perdurar por toda a vida.

As doenças crônicas transmissíveis têm em comum o fato de serem causadas por um agente infeccioso, como os vírus e as bactérias. Um exemplo é a infecção pelo HIV.

Já as doenças crônicas não transmissíveis estão muitas vezes relacionadas ao estilo de vida de cada um. Assim, sedentarismo, alimentação em desequilíbrio, consumo de álcool, fumo e drogas têm sido responsáveis por um grande número de doenças crônicas. Outro fator importante é a predisposição genética, ou seja, o histórico familiar, como é o caso do diabetes mellitus.

Confira 10 doenças crônicas e sua relação com a Fertilidade

Diversas doenças crônicas podem impactar a fertilidade tanto em homens quanto em mulheres, afetando diretamente os órgãos reprodutivos, a produção de hormônios ou o estado geral de saúde.

Conheça cada uma delas:

  • Diabetes Mellitus: Tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 podem prejudicar a fertilidade. Nos homens, a neuropatia diabética pode levar a disfunção erétil e problemas de ejaculação, enquanto nas mulheres, a resistência à insulina pode interferir na ovulação normal.
  • Doenças Autoimunes: Doenças como lúpus, artrite reumatoide e síndrome de Sjögren podem causar inflamação crônica e danos aos tecidos reprodutivos. Além disso, o tratamento com imunossupressores pode afetar a fertilidade.
  • Doenças da Tireoide: Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem interferir na produção hormonal necessária para a ovulação e espermatogênese. Desordens da tireoide podem também estar associadas a irregularidades menstruais e abortos espontâneos.
  • Doença Renal Crônica: A insuficiência renal crônica pode resultar em disfunção hormonal e anormalidades no ciclo menstrual nas mulheres, além de impactar a qualidade do sêmen nos homens. Pacientes em diálise frequentemente enfrentam desafios adicionais relacionados à fertilidade.
  • Doenças Hepáticas: Condições como cirrose e hepatite crônica podem afetar os níveis hormonais, incluindo os hormônios sexuais, interferindo assim na fertilidade. A função hepática comprometida pode levar a desequilíbrios hormonais significativos.
  • Endometriose: Esta condição crônica afeta exclusivamente as mulheres e é caracterizada pelo crescimento de tecido endometrial fora do útero. Pode causar dor severa e irregularidades menstruais, além de impactar diretamente a fertilidade devido à formação de aderências e inflamação pélvica.
  • Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): A SOP é uma desordem endócrina comum que pode causar anovulação crônica, ciclos menstruais irregulares e infertilidade. Está frequentemente associada a resistência à insulina e obesidade, complicando ainda mais a fertilidade.
  • Doença Inflamatória Pélvica (DIP): Resultante de infecções do trato reprodutivo, como clamídia e gonorreia não tratadas, a DIP pode causar danos permanentes às trompas de Falópio, resultando em infertilidade.
  • Câncer e Tratamentos Oncológicos: O câncer e seus tratamentos, incluindo quimioterapia e radioterapia, podem ter efeitos devastadores sobre a fertilidade. A toxicidade dos tratamentos pode causar danos irreversíveis aos ovários e testículos.
  • Estresse: O estresse em um nível acima do normal aumenta a produção de cortisol, afetando a produção de outros hormônios essenciais para a fertilidade, como o estrogênio e a progesterona, por exemplo. Ele também pode causar irregularidades no ciclo menstrual, redução da ovulação e também afeta a qualidade dos óvulos.

Indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) devem procurar orientação médica para controlar suas condições, o que pode melhorar as chances de concepção.

Discussões sobre preservação da fertilidade devem ser parte do plano de tratamento para pessoas diagnosticadas com DCNTs. Além disso, manter um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada e exercício regular, pode ajudar a mitigar os efeitos negativos na fertilidade.

Leia também:

 

Rede de Apoio

Durante a jornada dos tratamentos de infertilidade, é fundamental que as pessoas ou casais tenham uma rede de apoio.

Saiba onde encontrar essa rede de apoio:

Família e Amigos: O apoio emocional de familiares e amigos próximos traz um conforto único. Eles podem ouvir, oferecer palavras de encorajamento e até mesmo fornecer ajuda prática, quando necessário.

Grupos de Apoio: Existem grupos de apoio presenciais e on-line especialmente dedicados a pessoas que possuem problemas de fertilidade. Participar desses grupos oferece uma sensação de comunidade e a oportunidade de compartilhar experiências com pessoas que estão passando por situações semelhantes.

Apoio Psicológico: Muitos centros de tratamento de fertilidade oferecem serviços de aconselhamento ou têm recomendações para terapeutas especializados nesse segmento. O apoio psicológico é essencial para ajudar a lidar com o estresse, a ansiedade e as emoções geradas por esse processo.

Parceiro/a: Para casais, o apoio mútuo é fundamental e, por isso, precisa haver comunicação. É muito importante que ambos verbalizem sobre suas emoções, preocupações e necessidades durante o tratamento.

Atividades de Bem-Estar: Encontre formas de autocuidado, como exercícios físicos, meditação ou outras atividades relaxantes. Cuidar da mente e do corpo ajuda a lidar com o estresse e a manter um equilíbrio emocional.

Grupos Religiosos ou Espirituais: Para aqueles que possuem uma base religiosa ou espiritual, participar de grupos dentro de suas comunidades pode fornecer apoio emocional e espiritual durante esse período desafiador.

Profissionais de Saúde: Ter uma equipe de saúde de confiança, como médicos especialistas em fertilidade, enfermeiros e conselheiros, é essencial, pois eles podem oferecer informações, orientações e apoio ao longo de todo o processo. No CEFERP, contamos com uma equipe multiprofissional especializada para proporcionar uma vivência completa.

Saúde mental é assunto sério! Você conhece o CEFERP? Somos especialistas em Reprodução Humana e a única clínica de fertilidade da América Latina com Selo de Acreditação Qmentum Internacional nível Diamante. Agende uma consulta presencial ou on-line.

 

Hormônios na Fertilidade

Quando um casal decide ter um filho, os hormônios desempenham um papel crucial, influenciando em diversos aspectos do ciclo reprodutivo. Eles não são apenas substâncias químicas, mas sim impulsionadores vitais que influenciam cada passo do caminho rumo à concepção de uma vida.

Tanto nos homens quanto nas mulheres, eles agem como mensageiros químicos, coordenando uma série complexa de eventos no corpo que são essenciais para a concepção e a reprodução.

Em mulheres, os hormônios atuam no ciclo menstrual e na ovulação. O ciclo menstrual é controlado por hormônios produzidos pelo cérebro (hipotálamo e hipófise) e pelos ovários.

No início do ciclo, o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) é liberado pelo hipotálamo, estimulando a hipófise a liberar hormônios folículo-estimulantes (FSH) e hormônios luteinizantes (LH). Esses hormônios estimulam o crescimento dos folículos ovarianos e a produção de estrogênio pelos ovários. O estrogênio, por sua vez, prepara o revestimento do útero para a implantação do embrião.

No meio do ciclo, um pico de LH desencadeia a ovulação, a liberação do óvulo maduro do folículo ovariano. Após a ovulação, o folículo remanescente se transforma em um corpo lúteo, que produz progesterona. A progesterona prepara o revestimento uterino para a gravidez e mantém o ambiente propício para o embrião implantar e se desenvolver. Se a gravidez não ocorrer, os níveis hormonais diminuem, o corpo lúteo degenera e o revestimento do útero é eliminado na forma de menstruação, reiniciando o ciclo.

Nos homens, os hormônios também desempenham um papel crucial na fertilidade. A testosterona, produzida nos testículos, é fundamental para a produção de espermatozoides. A hipófise secreta hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH), que estimulam a produção de testosterona e o desenvolvimento dos espermatozoides nos túbulos seminíferos dos testículos. A testosterona também é importante para manter a libido e outras funções sexuais masculinas.

O Uso de Hormônios na Estimulação Ovariana

O uso de hormônios no processo da fertilidade ajuda a otimizar as chances de concepção, oferecendo apoio e esperança aos casais que anseiam por esse momento especial de gerar um bebê.

Em muitos casos de infertilidade feminina, a estimulação ovariana controlada é empregada para aumentar o número de óvulos disponíveis para fertilização. Isso é alcançado por meio da administração de hormônios, como gonadotrofinas (FSH e LH) e gonadotrofina coriônica humana (hCG). Esses medicamentos estimulam o crescimento dos folículos ovarianos e seu amadurecimento, aumentando as chances de sucesso durante os procedimentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV).

Para mulheres com ciclos irregulares ou ausência de ovulação (anovulação), a regulação hormonal pode ser fundamental para induzi-la, auxiliando inclusive na programação de relações sexuais para otimizar as chances de concepção. Esses hormônios podem ser prescritos após uma avaliação cuidadosa do histórico médico e hormonal da paciente.

Personalização do Tratamento

É fundamental ressaltar que o uso de hormônios na assistência à fertilidade deve ser cuidadosamente monitorado e personalizado para cada paciente. O acompanhamento regular por meio de ultrassonografias e exames de sangue permite ajustes precisos na dosagem e na duração do tratamento, buscando maximizar as chances de sucesso e minimizar os riscos associados.

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Nutrição: Alimentação e Fertilidade

Dia 31/03 é o Dia da Saúde e Nutrição e, por isso, vamos compartilhar com vocês um tema que está intrinsecamente ligado à jornada da concepção: a relação entre alimentação e fertilidade.

Nutrição como Aliada da Fertilidade

A escolha do que colocamos em nossos pratos desempenha um papel fundamental quando falamos em fertilidade. Uma alimentação equilibrada não apenas influencia positivamente a saúde geral, mas também pode afetar diretamente a capacidade de concepção.

Vamos explorar juntos como algumas escolhas nutricionais podem se transformar em verdadeiros superpoderes para o sonho de aumentar a família.

1. Variedade é a Chave

Incorporar uma variedade de alimentos em sua dieta é essencial para garantir a ingestão adequada de nutrientes. Frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis ​​são como a sinfonia perfeita para o corpo. Cada grupo alimentar contribui com nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais e antioxidantes, que desempenham papéis cruciais na saúde reprodutiva.

2. Antioxidantes, Nossos Protetores

Os antioxidantes são verdadeiros heróis quando se trata de fertilidade. Encontrados em alimentos como frutas vermelhas, nozes, legumes e chá verde, esses compostos ajudam a combater os radicais livres, protegendo nossas células reprodutivas e melhorando a qualidade dos óvulos e espermatozoides.

3. Equilíbrio Hormonal com Gorduras Saudáveis

Gorduras saudáveis, como as encontradas em abacates, peixes ricos em ômega-3 e nozes, desempenham um papel crucial na regulação hormonal. Um equilíbrio hormonal adequado é fundamental para um ciclo menstrual regular e para criar um ambiente propício à concepção.

4. Fuja dos Vilões Inflamatórios

Alimentos altamente processados, ricos em açúcares refinados e gorduras trans, podem desencadear processos inflamatórios no corpo. Isso não apenas compromete a saúde geral, mas também pode interferir na fertilidade. Optar por escolhas alimentares mais naturais e menos processadas é um passo positivo na direção certa.

5. Hidratação, o Elixir da Vida

Nada supera a importância da hidratação. A água é vital para todos os processos corporais, incluindo a produção de hormônios e a regulação da temperatura. Manter-se bem hidratado contribui para a saúde reprodutiva e pode facilitar a concepção.

 

Cada jornada de fertilidade é única e a nutrição é apenas uma peça desse lindo quebra-cabeça. Consultar um profissional de saúde, como nossos incríveis especialistas aqui na clínica, é crucial para desenvolver um plano personalizado que atenda às necessidades específicas de cada um.

Entre em contato conosco e agende sua consulta.

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Março Amarelo e Lilás

Março é um mês especial para as mulheres. Além de 08 de março ser comemorado o Dia da Mulher, o mês também é marcado pelas campanhas de conscientização sobre a endometriose (representada pela cor amarela) e a prevenção do câncer de colo do útero (simbolizado pelo lilás).

Confira algumas informações vitais que podem impactar a vida de muitas mulheres e contribuir para a promoção da saúde feminina.

Março Amarelo e Endometriose: Compreendendo e Conscientizando

O que é e sintomas

Março Amarelo é dedicado a aumentar a conscientização sobre a endometriose, uma condição em que o tecido semelhante ao endométrio cresce fora do útero, afetando o sistema reprodutivo feminino. Os sintomas comuns incluem dores intensas durante a menstruação, dor pélvica crônica, dificuldades para engravidar, desconforto durante as relações sexuais e, em casos avançados, problemas gastrointestinais.

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exames clínicos e de imagem, histórico médico e, às vezes, laparoscopia. O tratamento varia de medicamentos para alívio da dor a procedimentos cirúrgicos para remover o tecido ectópico. O suporte multidisciplinar é fundamental, envolvendo ginecologistas, especialistas em fertilidade e profissionais de saúde mental.
Além disso, a conscientização sobre a endometriose é crucial para promover o diagnóstico precoce e a gestão eficaz da condição. Procure ajuda médica ao notar sinais de endometriose. O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no seu gerenciamento.

Quebrando o Estigma

A endometriose, embora afete milhões de mulheres, muitas vezes é envolta em um véu de estigma e desconhecimento. Romper com essa barreira é crucial para criar uma atmosfera de compreensão e apoio. Encorajar mulheres a compartilhar suas histórias é um passo significativo em direção à criação de uma rede de solidariedade e aceitação.

Março Lilás e Câncer de Colo do Útero: Prevenção é a Chave

Uma visão geral

O câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é um tipo de câncer que se desenvolve nas células do colo do útero, a parte inferior do útero que se conecta à vagina. A maioria dos cânceres cervicais é causada pela infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV). No entanto, com medidas preventivas, podemos reduzir seu impacto. Março Lilás destaca a importância da prevenção e do rastreamento regular.

Vacinação contra HPV

O HPV é uma das principais causas desse tipo de câncer, e a vacinação é uma medida crucial para proteger as mulheres contra cepas do vírus que podem levar a condições pré-cancerígenas. A vacinação não apenas protege a mulher vacinada, mas também contribui para a imunidade coletiva, ajudando a reduzir a disseminação do HPV na comunidade.

Exames de Papanicolaou

As mulheres devem realizar exames de Papanicolaou regularmente, pois isso é uma ação vital na detecção precoce do câncer de colo do útero. O procedimento é simples, porém sua eficácia é alta para identificar alterações nas células cervicais antes que se tornem cancerígenas. A detecção precoce aumenta significativamente as chances de tratamento bem-sucedido.

Conscientização e Educação

Conscientize-se sobre o câncer de colo do útero: conheça seus fatores de risco, como o HPV, tabagismo e histórico familiar, e esteja atenta aos sinais precoces, como sangramento anormal e dor pélvica. O autocuidado é essencial, lembre-se de que você é a guardiã da sua saúde. Ao conhecer, prevenir e cuidar ativamente de si mesma, você contribui não apenas para a sua saúde, mas também para a conscientização coletiva. Juntas, somos mais fortes na luta contra o câncer cervical.

Conclusão

Ao unir forças neste Março Amarelo e Lilás, podemos contribuir para uma sociedade mais informada e saudável, colocando o cuidado feminino em primeiro plano, em especial sobre a conscientização da endometriose, a prevenção e o combate ao câncer de colo do útero.

O CEFERP acredita na promoção da saúde e trabalha em prol do bem-estar de todos os seus pacientes. Agende uma consulta e nos conheça.

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Laqueadura é reversível?

Um procedimento de esterilização permanente muito comum escolhido por mulheres que desejam encerrar sua capacidade reprodutiva é a laqueadura tubária, o que levanta uma questão importante e delicada: é possível reverter a laqueadura? Neste artigo, exploraremos a natureza da laqueadura, os métodos de reversão disponíveis e as considerações que cercam essa decisão.

O Que é uma Laqueadura Tubária?

A laqueadura tubária é um procedimento cirúrgico que envolve o bloqueio ou corte das trompas de falópio, impedindo a passagem do óvulo e o encontro destes com os espermatozoides para a formação do embrião. Este procedimento é considerado permanente, com a intenção de evitar a gravidez.

A Possibilidade da Reversão

Procedimento de Reversão: A reversão da laqueadura tubária, tecnicamente conhecida como reanastomose tubária, é um procedimento que busca restabelecer a conexão entre as partes cortadas ou bloqueadas das trompas de falópio. Isso permite que o óvulo e os espermatozoides se encontrem e o embrião formado alcance o útero, criando a possibilidade de concepção.

Taxa de Sucesso: A eficácia da reversão da laqueadura pode variar significativamente. Fatores como o método original de laqueadura e o tempo decorrido desde o procedimento inicial podem influenciar a taxa de sucesso. Geralmente, quanto mais recente a laqueadura, maiores são as chances de sucesso na reversão.

Desafios e Considerações Importantes

Variação de Sucesso: É importante ressaltar que a reversão da laqueadura não garante a concepção bem-sucedida. Mesmo com a restauração das trompas de falópio, outros fatores, como idade, saúde reprodutiva e condição do parceiro, podem afetar a capacidade de engravidar.

Alternativas: Para mulheres que não encontram sucesso na reversão da laqueadura, a fertilização in vitro (FIV) é uma alternativa eficaz. A FIV contorna as trompas de falópio, coletando óvulos e espermatozoides para fertilização em laboratório antes da transferência do embrião para o útero.

Reflexões sobre a Decisão

Aspectos Emocionais e Psicológicos: Decidir reverter uma laqueadura é uma escolha complexa, envolvendo considerações emocionais e psicológicas significativas. A possibilidade de uma nova gravidez pode desencadear uma gama de sentimentos, exigindo uma avaliação profunda das motivações por trás da decisão.

Comunicação e Apoio: A tomada de decisão em relação à reversão da laqueadura deve ser uma escolha compartilhada entre a mulher e seu parceiro. A comunicação aberta e o apoio mútuo são cruciais durante esse processo, garantindo que ambas as partes estejam alinhadas com as expectativas e desejos.

Entre Possibilidades e Limitações

Embora a reversão da laqueadura tubária seja uma possibilidade técnica, é importante reconhecer que a decisão traz consigo considerações físicas, emocionais e psicológicas. Cada mulher enfrenta uma jornada única, e a escolha de reverter uma laqueadura deve ser feita com plena consciência das possibilidades e limitações envolvidas.

Tire suas dúvidas sobre a Laqueadura e outros aspectos da saúde feminina com nossos médicos especialistas em Ginecologia e Obstetrícia.

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