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Dra. Rebecca Pontelo

Médica Ginecologista - CRM 123.481 Curso Superior de medicina na Universidade Federal do Espírito Santo - 1999 a 2005 Residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na FMRP-USP - 2006 a 2009 Especialização em Reprodução Humana pela FMRP-USP - 2009 a 2010 Tìtulo de especialista em Ginecologia Obstetrícia pela Febrasgo em 2009

Durante a jornada dos tratamentos de infertilidade, é fundamental que as pessoas ou casais tenham uma rede de apoio. Saiba onde encontrar essa rede:

Família e Amigos: O apoio emocional de familiares e amigos próximos traz um conforto único. Eles podem ouvir, oferecer palavras de encorajamento e até mesmo fornecer ajuda prática, quando necessário.

Grupos de Apoio: Existem grupos de apoio presenciais e on-line especialmente dedicados a pessoas que possuem problemas de fertilidade. Participar desses grupos oferece uma sensação de comunidade e a oportunidade de compartilhar experiências com pessoas que estão passando por situações semelhantes.

Apoio Psicológico: Muitos centros de tratamento de fertilidade oferecem serviços de aconselhamento ou têm recomendações para terapeutas especializados nesse segmento. O apoio psicológico é essencial para ajudar a lidar com o estresse, a ansiedade e as emoções geradas por esse processo.

Parceiro/a: Para casais, o apoio mútuo é fundamental e, por isso, precisa haver comunicação. É muito importante que ambos verbalizem sobre suas emoções, preocupações e necessidades durante o tratamento.

Atividades de Bem-Estar: Encontre formas de autocuidado, como exercícios físicos, meditação ou outras atividades relaxantes. Cuidar da mente e do corpo ajuda a lidar com o estresse e a manter um equilíbrio emocional.

Grupos Religiosos ou Espirituais: Para aqueles que possuem uma base religiosa ou espiritual, participar de grupos dentro de suas comunidades pode fornecer apoio emocional e espiritual durante esse período desafiador.

Profissionais de Saúde: Ter uma equipe de saúde de confiança, como médicos especialistas em fertilidade, enfermeiros e conselheiros, é essencial, pois eles podem oferecer informações, orientações e apoio ao longo de todo o processo. No CEFERP, contamos com uma equipe multiprofissional especializada para proporcionar uma vivência completa.

Você conhece o CEFERP? Somos especialistas em Reprodução Humana e a única clínica de fertilidade da América Latina com Selo de Acreditação Qmentum Internacional nível Diamante. Agende uma consulta presencial ou on-line.

Quando um casal decide ter um filho, os hormônios desempenham um papel crucial, influenciando em diversos aspectos do ciclo reprodutivo. Eles não são apenas substâncias químicas, mas sim impulsionadores vitais que influenciam cada passo do caminho rumo à concepção de uma vida.

Tanto nos homens quanto nas mulheres, eles agem como mensageiros químicos, coordenando uma série complexa de eventos no corpo que são essenciais para a concepção e a reprodução.

Em mulheres, os hormônios atuam no ciclo menstrual e na ovulação. O ciclo menstrual é controlado por hormônios produzidos pelo cérebro (hipotálamo e hipófise) e pelos ovários.

No início do ciclo, o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) é liberado pelo hipotálamo, estimulando a hipófise a liberar hormônios folículo-estimulantes (FSH) e hormônios luteinizantes (LH). Esses hormônios estimulam o crescimento dos folículos ovarianos e a produção de estrogênio pelos ovários. O estrogênio, por sua vez, prepara o revestimento do útero para a implantação do embrião.

No meio do ciclo, um pico de LH desencadeia a ovulação, a liberação do óvulo maduro do folículo ovariano. Após a ovulação, o folículo remanescente se transforma em um corpo lúteo, que produz progesterona. A progesterona prepara o revestimento uterino para a gravidez e mantém o ambiente propício para o embrião implantar e se desenvolver. Se a gravidez não ocorrer, os níveis hormonais diminuem, o corpo lúteo degenera e o revestimento do útero é eliminado na forma de menstruação, reiniciando o ciclo.

Nos homens, os hormônios também desempenham um papel crucial na fertilidade. A testosterona, produzida nos testículos, é fundamental para a produção de espermatozoides. A hipófise secreta hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH), que estimulam a produção de testosterona e o desenvolvimento dos espermatozoides nos túbulos seminíferos dos testículos. A testosterona também é importante para manter a libido e outras funções sexuais masculinas.

O Uso de Hormônios na Estimulação Ovariana

O uso de hormônios no processo da fertilidade ajuda a otimizar as chances de concepção, oferecendo apoio e esperança aos casais que anseiam por esse momento especial de gerar um bebê.

Em muitos casos de infertilidade feminina, a estimulação ovariana controlada é empregada para aumentar o número de óvulos disponíveis para fertilização. Isso é alcançado por meio da administração de hormônios, como gonadotrofinas (FSH e LH) e gonadotrofina coriônica humana (hCG). Esses medicamentos estimulam o crescimento dos folículos ovarianos e seu amadurecimento, aumentando as chances de sucesso durante os procedimentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV).

Para mulheres com ciclos irregulares ou ausência de ovulação (anovulação), a regulação hormonal pode ser fundamental para induzi-la, auxiliando inclusive na programação de relações sexuais para otimizar as chances de concepção. Esses hormônios podem ser prescritos após uma avaliação cuidadosa do histórico médico e hormonal da paciente.

Personalização do Tratamento

É fundamental ressaltar que o uso de hormônios na assistência à fertilidade deve ser cuidadosamente monitorado e personalizado para cada paciente. O acompanhamento regular por meio de ultrassonografias e exames de sangue permite ajustes precisos na dosagem e na duração do tratamento, buscando maximizar as chances de sucesso e minimizar os riscos associados.

Você está enfrentando dificuldades em engravidar? Conheça o CEFERP e agende uma consulta com nossos especialistas.

Dia 31/03 é o Dia da Saúde e Nutrição e, por isso, vamos compartilhar com vocês um tema que está intrinsecamente ligado à jornada da concepção: a relação entre alimentação e fertilidade.

Nutrição como Aliada da Fertilidade

A escolha do que colocamos em nossos pratos desempenha um papel fundamental quando falamos em fertilidade. Uma alimentação equilibrada não apenas influencia positivamente a saúde geral, mas também pode afetar diretamente a capacidade de concepção.

Vamos explorar juntos como algumas escolhas nutricionais podem se transformar em verdadeiros superpoderes para o sonho de aumentar a família.

1. Variedade é a Chave

Incorporar uma variedade de alimentos em sua dieta é essencial para garantir a ingestão adequada de nutrientes. Frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis ​​são como a sinfonia perfeita para o corpo. Cada grupo alimentar contribui com nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais e antioxidantes, que desempenham papéis cruciais na saúde reprodutiva.

2. Antioxidantes, Nossos Protetores

Os antioxidantes são verdadeiros heróis quando se trata de fertilidade. Encontrados em alimentos como frutas vermelhas, nozes, legumes e chá verde, esses compostos ajudam a combater os radicais livres, protegendo nossas células reprodutivas e melhorando a qualidade dos óvulos e espermatozoides.

3. Equilíbrio Hormonal com Gorduras Saudáveis

Gorduras saudáveis, como as encontradas em abacates, peixes ricos em ômega-3 e nozes, desempenham um papel crucial na regulação hormonal. Um equilíbrio hormonal adequado é fundamental para um ciclo menstrual regular e para criar um ambiente propício à concepção.

4. Fuja dos Vilões Inflamatórios

Alimentos altamente processados, ricos em açúcares refinados e gorduras trans, podem desencadear processos inflamatórios no corpo. Isso não apenas compromete a saúde geral, mas também pode interferir na fertilidade. Optar por escolhas alimentares mais naturais e menos processadas é um passo positivo na direção certa.

5. Hidratação, o Elixir da Vida

Nada supera a importância da hidratação. A água é vital para todos os processos corporais, incluindo a produção de hormônios e a regulação da temperatura. Manter-se bem hidratado contribui para a saúde reprodutiva e pode facilitar a concepção.

 

Cada jornada de fertilidade é única e a nutrição é apenas uma peça desse lindo quebra-cabeça. Consultar um profissional de saúde, como nossos incríveis especialistas aqui na clínica, é crucial para desenvolver um plano personalizado que atenda às necessidades específicas de cada um.

Entre em contato conosco e agende sua consulta.

Março é um mês especial para as mulheres. Além de 08 de março ser comemorado o Dia da Mulher, o mês também é marcado pelas campanhas de conscientização sobre a endometriose (representada pela cor amarela) e a prevenção do câncer de colo do útero (simbolizado pelo lilás).

Confira algumas informações vitais que podem impactar a vida de muitas mulheres e contribuir para a promoção da saúde feminina.

Endometriose: Compreendendo e Conscientizando

O que é e sintomas

Março Amarelo é dedicado a aumentar a conscientização sobre a endometriose, uma condição em que o tecido semelhante ao endométrio cresce fora do útero, afetando o sistema reprodutivo feminino. Os sintomas comuns incluem dores intensas durante a menstruação, dor pélvica crônica, dificuldades para engravidar, desconforto durante as relações sexuais e, em casos avançados, problemas gastrointestinais.

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exames clínicos e de imagem, histórico médico e, às vezes, laparoscopia. O tratamento varia de medicamentos para alívio da dor a procedimentos cirúrgicos para remover o tecido ectópico. O suporte multidisciplinar é fundamental, envolvendo ginecologistas, especialistas em fertilidade e profissionais de saúde mental.
Além disso, a conscientização sobre a endometriose é crucial para promover o diagnóstico precoce e a gestão eficaz da condição. Procure ajuda médica ao notar sinais de endometriose. O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no seu gerenciamento.

Quebrando o Estigma

A endometriose, embora afete milhões de mulheres, muitas vezes é envolta em um véu de estigma e desconhecimento. Romper com essa barreira é crucial para criar uma atmosfera de compreensão e apoio. Encorajar mulheres a compartilhar suas histórias é um passo significativo em direção à criação de uma rede de solidariedade e aceitação.

Câncer de Colo do Útero: Prevenção é a Chave

Uma visão geral

O câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é um tipo de câncer que se desenvolve nas células do colo do útero, a parte inferior do útero que se conecta à vagina. A maioria dos cânceres cervicais é causada pela infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV). No entanto, com medidas preventivas, podemos reduzir seu impacto. Março Lilás destaca a importância da prevenção e do rastreamento regular.

Vacinação contra HPV

O HPV é uma das principais causas desse tipo de câncer, e a vacinação é uma medida crucial para proteger as mulheres contra cepas do vírus que podem levar a condições pré-cancerígenas. A vacinação não apenas protege a mulher vacinada, mas também contribui para a imunidade coletiva, ajudando a reduzir a disseminação do HPV na comunidade.

Exames de Papanicolaou

As mulheres devem realizar exames de Papanicolaou regularmente, pois isso é uma ação vital na detecção precoce do câncer de colo do útero. O procedimento é simples, porém sua eficácia é alta para identificar alterações nas células cervicais antes que se tornem cancerígenas. A detecção precoce aumenta significativamente as chances de tratamento bem-sucedido.

Conscientização e Educação

Conscientize-se sobre o câncer de colo do útero: conheça seus fatores de risco, como o HPV, tabagismo e histórico familiar, e esteja atenta aos sinais precoces, como sangramento anormal e dor pélvica. O autocuidado é essencial, lembre-se de que você é a guardiã da sua saúde. Ao conhecer, prevenir e cuidar ativamente de si mesma, você contribui não apenas para a sua saúde, mas também para a conscientização coletiva. Juntas, somos mais fortes na luta contra o câncer cervical.

Conclusão

Ao unir forças neste Março Amarelo e Lilás, podemos contribuir para uma sociedade mais informada e saudável, colocando o cuidado feminino em primeiro plano, em especial sobre a conscientização da endometriose, a prevenção e o combate ao câncer de colo do útero.

O CEFERP acredita na promoção da saúde e trabalha em prol do bem-estar de todos os seus pacientes. Agende uma consulta e nos conheça.

Um procedimento de esterilização permanente muito comum escolhido por mulheres que desejam encerrar sua capacidade reprodutiva é a laqueadura tubária, o que levanta uma questão importante e delicada: é possível reverter a laqueadura? Neste artigo, exploraremos a natureza da laqueadura, os métodos de reversão disponíveis e as considerações que cercam essa decisão.

O Que é uma Laqueadura Tubária?

A laqueadura tubária é um procedimento cirúrgico que envolve o bloqueio ou corte das trompas de falópio, impedindo a passagem do óvulo e o encontro destes com os espermatozoides para a formação do embrião. Este procedimento é considerado permanente, com a intenção de evitar a gravidez.

A Possibilidade da Reversão

Procedimento de Reversão: A reversão da laqueadura tubária, tecnicamente conhecida como reanastomose tubária, é um procedimento que busca restabelecer a conexão entre as partes cortadas ou bloqueadas das trompas de falópio. Isso permite que o óvulo e os espermatozoides se encontrem e o embrião formado alcance o útero, criando a possibilidade de concepção.

Taxa de Sucesso: A eficácia da reversão da laqueadura pode variar significativamente. Fatores como o método original de laqueadura e o tempo decorrido desde o procedimento inicial podem influenciar a taxa de sucesso. Geralmente, quanto mais recente a laqueadura, maiores são as chances de sucesso na reversão.

Desafios e Considerações Importantes

Variação de Sucesso: É importante ressaltar que a reversão da laqueadura não garante a concepção bem-sucedida. Mesmo com a restauração das trompas de falópio, outros fatores, como idade, saúde reprodutiva e condição do parceiro, podem afetar a capacidade de engravidar.

Alternativas: Para mulheres que não encontram sucesso na reversão da laqueadura, a fertilização in vitro (FIV) é uma alternativa eficaz. A FIV contorna as trompas de falópio, coletando óvulos e espermatozoides para fertilização em laboratório antes da transferência do embrião para o útero.

Reflexões sobre a Decisão

Aspectos Emocionais e Psicológicos: Decidir reverter uma laqueadura é uma escolha complexa, envolvendo considerações emocionais e psicológicas significativas. A possibilidade de uma nova gravidez pode desencadear uma gama de sentimentos, exigindo uma avaliação profunda das motivações por trás da decisão.

Comunicação e Apoio: A tomada de decisão em relação à reversão da laqueadura deve ser uma escolha compartilhada entre a mulher e seu parceiro. A comunicação aberta e o apoio mútuo são cruciais durante esse processo, garantindo que ambas as partes estejam alinhadas com as expectativas e desejos.

Conclusão: Entre Possibilidades e Limitações

Embora a reversão da laqueadura tubária seja uma possibilidade técnica, é importante reconhecer que a decisão traz consigo considerações físicas, emocionais e psicológicas. Cada mulher enfrenta uma jornada única, e a escolha de reverter uma laqueadura deve ser feita com plena consciência das possibilidades e limitações envolvidas.

Tire suas dúvidas sobre a Laqueadura e outros aspectos da saúde feminina com nossos médicos especialistas em Ginecologia e Obstetrícia.

Leia também:

Ao abordarmos o tema da fertilidade, é inevitável nos depararmos com a influência que a idade da mulher exerce sobre esse delicado equilíbrio da vida. A relação entre idade e fertilidade é uma dança complexa em que o relógio biológico dita o ritmo, e compreender essa sincronia torna-se fundamental para quem planeja a jornada da parentalidade.

Fertilidade ao Longo dos Anos

Nos primeiros anos da vida adulta a fertilidade está em seu auge. A partir da adolescência até meados dos 20 e poucos anos, as mulheres geralmente experimentam sua fase mais fértil. Os óvulos são numerosos e, em geral, de alta qualidade.

Ao adentrar na década dos 30, a dança começa a mudar de ritmo. A reserva ovariana diminui gradualmente, e a qualidade dos óvulos também pode começar a declinar. Enquanto muitas mulheres ainda conseguem conceber de forma natural nessa faixa etária, a taxa de fertilidade começa a diminuir, principalmente a partir dos 35 anos de idade.

A chegada à década dos 40 marca uma fase em que a fertilidade enfrenta desafios mais significativos. A diminuição da quantidade e qualidade dos óvulos aumenta a probabilidade de complicações na concepção e um maior risco de aborto espontâneo. A busca por assistência médica torna-se mais comum nesse estágio.

O Lado Masculino da Equação

Não podemos esquecer que a fertilidade também é uma dança de dois, e a idade masculina desempenha um papel importante. Embora os homens geralmente mantenham a capacidade de produzir espermatozoides ao longo da vida, a qualidade desses espermatozoides pode ser afetada pelo envelhecimento, contribuindo para desafios na concepção e aumentando o risco de certas condições genéticas.

Desafios e Possibilidades

Consciência e Planejamento

Compreender a relação entre idade e fertilidade é um passo vital para quem planeja constituir família. A consciência dos desafios potenciais permite um planejamento mais informado e a busca por apoio médico quando necessário, em especial quando se fala em Preservação da Fertilidade.

Tecnologia a Serviço da Fertilidade

Atualmente contamos om avanços significativos na medicina reprodutiva. Técnicas como a fertilização in vitro (FIV) oferecem opções para casais que enfrentam desafios relacionados à idade. No entanto, é importante notar que essas intervenções podem ter suas próprias considerações e limitações.

Estilos de Vida Saudáveis

Adotar um estilo de vida saudável, independentemente da idade, é um investimento na saúde reprodutiva. Dieta equilibrada, exercícios regulares e a evitação de substâncias prejudiciais podem ajudar a preservar a fertilidade.

Conclusão: A Sabedoria do Tempo e a Esperança Renovada

A relação entre idade e fertilidade pode parecer um intrincado balé, mas é importante lembrar que cada jornada é única. O entendimento, a prevenção e o planejamento desempenham papéis cruciais na dança do tempo, permitindo que indivíduos e casais enfrentem os desafios com esperança renovada.

O conhecimento deve servir como farol, guiando aqueles que buscam construir suas famílias em direção a escolhas informadas, apoio compreensivo e, acima de tudo, a uma jornada de fertilidade marcada pela leveza com que foi conduzida.

No CEFERP, acreditamos que a jornada da concepção deva ser muito bem explicada para que os pacientes tenham suas expectativas alinhadas, sempre prezando pelo seu bem-estar físico e mental e pela qualidade do tratamento de reprodução assistida.

Quer saber mais? Entre em contato conosco e faça uma consulta.

 

Congelamento de óvulos

O congelamento de óvulos se trata de uma técnica avançada de reprodução assistida para a preservação da fertilidade, que funciona como uma espécie de ‘poupança’ possibilitando postergar a gravidez sem perder a qualidade do material genético.

Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para ouvir esse conteúdo.

Seja por motivos profissionais ou pessoais, as mulheres vêm cada vez mais planejando uma gravidez tardia. Com isso os riscos de dificuldade aumentam gradualmente conforme a idade, pois já é comprovado que o potencial reprodutivo diminui após os 35 anos. 

Logo, o congelamento de óvulos é uma solução para mulheres que desejam postergar a gravidez ou apresentam algum risco de perda precoce da função ovariana.

Hoje vamos mostrar para você tudo sobre o congelamento de óvulos. Com esse guia ficará mais fácil decidir sobre a sua autonomia e possibilidade de engravidar no futuro. Confira abaixo os tópicos que serão abordados: 

  • O que é o congelamento de óvulos?
  • Como funciona o procedimento?
  • Para quem é recomendado o congelamento de óvulos?
  • Qual é a melhor idade para congelar os óvulos?
  • Quanto tempo o óvulo pode ficar congelado?
  • Quais as chances de engravidar com óvulos congelados?
  • Quantos óvulos a mulher deve congelar?
  • Porque buscar a preservação da fertilidade? 

O que é o congelamento de óvulos? 

O congelamento de óvulos, também chamado de criopreservação, é uma das técnicas de preservação de fertilidade regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Nesse procedimento, os óvulos da mulher são coletados por meio da indução da ovulação e após são congelados e armazenados em nitrogênio líquido por meio de vitrificação. 

O procedimento foi realizado pela primeira vez em 1986, e desde então vem progredindo cada vez mais. Nos primeiros anos a taxa de gravidez era muito baixa, de apenas 1%, pois era aplicada uma técnica que danificava as estruturas da célula. 

Após avanços na área da reprodução assistida e com a introdução da técnica da vitrificação em 2006, a taxa da qualidade e sobrevivência de óvulos após descongelamento aumentou em 95%

Leia mais: O que é vitrificação e como ela é usada na reprodução humana? 

A técnica de preservação de fertilidade é considerada um dos avanços mais importantes na área da reprodução assistida, tornando possível o adiamento da maternidade, trazendo maior autonomia e segurança na vida das mulheres

Como funciona o procedimento? 

O congelamento de óvulos é realizado em várias etapas. Após exames de rotina, como ultrassom e dosagem hormonal, será avaliado se futuramente a mulher possui condições de realizar uma fertilização in vitro (FIV). 

Após aprovada, a mulher passará por um processo que pode levar até 12 dias. Conheça abaixo como funciona o passo a passo: 

 

Estimulação ovariana 

Para a coleta dos óvulos é necessário que a mulher seja submetida ao procedimento de estimulação ovariana que tem como objetivo a coleta do maior número de óvulos possíveis para serem congelados e armazenados. 

Esse estímulo é feito por meio de medicações hormonais como as gonadotrofinas que promovem o amadurecimento dos folículos. 

Bloqueio da hipófise 

Essa etapa é necessária para que não ocorra uma ovulação antes do momento da coleta dos óvulos, além disso, ela garante maior acompanhamento e precisão no desenvolvimento folicular. Também ocorre por meio de medicações hormonais. 

Coleta dos óvulos  

Aqui uma agulha acoplada a um cateter aspira os folículos e o líquido é encaminhado aos embriologistas para que sejam separados os óvulos do conteúdo aspirado, e sejam selecionados os óvulos de melhor qualidade. 

Nesse procedimento é necessário que a paciente esteja sedada. 

Congelamento dos óvulos 

Para o procedimento de congelamento de óvulos é utilizada a técnica de vitrificação, como citamos acima. Ela é caracterizada pela rapidez com que se atinge temperaturas baixas. 

Após, os óvulos ficam armazenados em botijões de nitrogênio líquido e são mantidos a -196°C. Dessa forma, os óvulos ficam em um estado vítreo, que impede a formação de cristais de gelo que podem danificar as estruturas celulares. 

Descongelamento e fertilização

O descongelamento dos óvulos e a etapa de fertilização em laboratório e após a transferência do embrião para o endométrio são as etapas finais do tratamento de reprodução humana. 

A mulher é submetida ao procedimento de preparo do endométrio e após os embriões serem transferidos deve ser aguardado até 14 dias para ser realizado o exame de beta HCG para confirmar a gravidez. 

Assista abaixo o vídeo que realizamos com a Dra. Camilla Vidal, especialista de reprodução humana assistida sobre o procedimento:

Para quem é recomendado o congelamento de óvulos? 

Existem vários motivos em que o congelamento de óvulos é indicado, em geral, os mais comuns são: 

  • mulheres que pretendem adiar a gravidez após os 35 anos;
  • mulheres com histórico familiar de menopausa precoce;
  • mulheres que passarão por um tratamento oncológico envolvendo quimioterapia ou radioterapia;
  • mulheres que apresentem risco de perda da função ovariana precoce, seja por cirurgias ou doenças que reduzam a fertilidade;

 

Em nosso podcast Papo de Tentante, produzimos um episódio inteiro dedicado ao tema preservação da fertilidade. Ouça abaixo:

Qual a melhor idade para congelar os óvulos? 

Já é comprovado que por razões biológicas mulheres na faixa dos 20 a 30 anos estão no auge de sua fertilidade. 

O ideal é realizar o congelamento dos óvulos nesse período, a partir de 21 anos já é possível realizar o congelamento. 

É comum a busca pelo procedimento em mulheres na faixa dos 38 a 40 anos. Após os 35 anos as taxas de sucesso do procedimento de fertilização in vitro são reduzidas significativamente, pois a qualidade e quantidade dos óvulos são afetadas.

Leia também: Hábitos de vida e fertilidade 

Logo, a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRA) recomenda como idade limite para o congelamento dos óvulos até os 35 anos. 

Quanto tempo o óvulo pode ficar congelado? 

A criopreservação é um procedimento seguro e que não traz riscos à saúde da mulher ou do futuro bebê. 

Não existe um limite de tempo para o armazenamento dos óvulos congelados. 

A durabilidade do material dependerá se o congelamento foi feito de maneira correta, por isso é muito importante a busca por clínicas de fertilidade de confiança. 

Portanto, o mais importante não é o tempo de congelamento, e sim a técnica que foi utilizada. 

Não há limite para a utilização, quando a mulher decidir engravidar será necessário realizar o procedimento de fertilização in vitro com o espermatozoide do parceiro ou de doadores anônimos do banco de sêmen. 

Leia mais: Congelamento de óvulos, embriões e sêmen: existe diferença?

Quais as chances de engravidar com óvulos congelados? 

Tudo dependerá da idade da mulher e da qualidade dos óvulos congelados. Como falamos, não há riscos em congelar óvulos, logo, o embrião resultante do óvulo congelado terá a mesma qualidade do embrião formado por um óvulo fresco. 

Leia mais: Transferência de embriões: a fresco ou congelado?

Desde que a técnica de vitrificação foi descoberta por cientistas, a taxa de sobrevivência do óvulo após o descongelamento se aproximou de 95%. 

Ainda assim, não há nenhuma garantia de gravidez, pois são vários os fatores que influenciam para o sucesso do tratamento.

Leia mais: Conheça as taxas de sucesso dos principais tratamentos para engravidar 

Quantos óvulos a mulher deve congelar? 

O recomendado é que a mulher congele o máximo de óvulos possível, pois como falamos acima, a idade do congelamento ainda é fator determinante. 

Em geral, a recomendação é que sejam armazenados oito óvulos para cada tentativa de gravidez e cada caso deve ser avaliado individualmente. 

Porque buscar a preservação da fertilidade? 

Como foi possível compreender, o objetivo que leva mulheres em busca do procedimento é a preservação dos óvulos em uma idade em que eles ainda estão saudáveis, pois com o passar do tempo há uma redução da qualidade do material, ou previamente a algum tratamento ou procedimento que possa reduzir a reserva ovariana.

A preservação da fertilidade por meio do congelamento de óvulos é uma técnica segura e confiável que deve ser realizada com médicos especialistas em clínicas capacitadas

Ficou com alguma dúvida sobre como se preparar para o congelamento de óvulos? Comente abaixo ou envie no fale conosco

 

cuidado pós transferência dos embriões

Chegado um dos dias mais esperados do tratamento, após realizar a fertilização in vitro (FIV): a transferência embrionária. Tendo concluído o procedimento e depois de muita preparação, eis que surgem dúvidas de quais cuidados devem ser tomados. 

Existem vários mitos a respeito do que pode ou não ser realizado e quais as precauções após a transferência de embriões. Continue a leitura e entenda quais as recomendações após a realização da transferência embrionária! 

Etapa de transferência do embrião 

A transferência embrionária é a última etapa da FIV. Depois da estimulação ovariana por meio de medicamentos hormonais, a captação dos óvulos e a fertilização dos embriões em laboratório, os embriões são transferidos para o útero. 

A transferência é um procedimento indolor e tranquilo, costuma durar cerca de 15 a 20 minutos e logo após a mulher é liberada. O objetivo desse procedimento é inserir os embriões de forma eficiente na cavidade uterina, sendo necessário o preparo do endométrio para a sua realização.

É necessário fazer repouso após a transferência?

Não há nenhuma comprovação científica de que o descanso auxilie de alguma forma no processo de implantação do embrião.

Esse é um dos maiores mitos após a transferência embrionária. Assim como numa gestação natural, não existe nenhuma maneira dos embriões se deslocarem, pois eles ficam “aprisionados” no endométrio da mulher.

O descanso pode oferecer benefícios emocionais, no sentido de trazer conforto e segurança após o procedimento, no entanto, não interfere nas chances de sucesso. 

Além disso, o repouso em excesso pode ser até prejudicial para a paciente, pois pode provocar, de maneira desnecessária, sentimentos de ansiedade e angústia. Logo tente apenas relaxar e pensar de forma positiva! 

Posso fazer exercícios físicos após a transferência? 

Outro ponto de dúvida após a transferência de embriões é em relação às atividades físicas. 

Essa questão depende muito de cada paciente. Em geral, se os exercícios físicos já forem parte da sua rotina, ou caso sejam iniciados nessa fase e forem de leve intensidade, como yoga, alongamentos, hidroginástica, podem ser realizados sem nenhum problema. É importante antes conversar com o seu médico, pois cada organismo pode reagir de um jeito diferente. 

Muitas pacientes possuem dúvidas se podem fazer compras, voltar ao trabalho ou exercer outras atividades no dia do procedimento, e sim, essas atividades podem ser realizadas normalmente, pois não alteram a eficiência do procedimento. 

E quais os cuidados tomar com a alimentação?

É extremamente importante manter uma dieta saudável durante todo o procedimento, pois o estilo de vida  e a alimentação adequados são essenciais para alcançar o tão sonhado positivo. 

No entanto, nesse dia, após a transferência embrionária, os seus hábitos alimentares não precisam ser modificados – mas de forma alguma consuma bebidas alcoólicas. 

Posso realizar relações sexuais nesse período? 

O recomendado é que a vida sexual do casal continue normalmente, não há qualquer restrição e nenhum risco para o sucesso do procedimento. 

Posso pintar o cabelo após a FIV? 

Essa também é uma dúvida comum de pacientes após a FIV. Não está permitido utilizar produtos químicos nos cabelos, principalmente nas primeiras 12 semanas. Após esse período é recomendável ver a orientação do obstetra que faz seu seguimento. 

E quanto às medicações?

É importante mencionar ao médico quais medicamentos você utiliza antes do procedimento para que possam ser ajustadas. Se houver necessidade de alguma medicação após transferir, as recomendações são as mesmas dadas para as gestantes. Pergunte antes de utilizar! Reforçamos que a automedicação em qualquer momento não é recomendada. 

E você, ficou com mais alguma dúvida sobre quais cuidados após a transferência de embriões adotar? Aproveite e deixe nos comentários que responderemos assim que possível!

Gravidez ectópica

Sendo uma condição pouco frequente entre a população, a gravidez ectópica acontece quando o embrião (óvulo já fecundado) é implantado de forma equivocada fora da cavidade uterina. 

A gravidez extrauterina afeta cerca de 2 a cada 100 gestações diagnosticadas no Brasil, e se não for tratada a tempo pode trazer sérios riscos à saúde e à fertilidade da mulher.

Quer saber mais sobre a gravidez ectópica, quais os principais sintomas, por que ela ocorre e como são os tratamentos disponíveis? Leia nosso artigo e entenda! 

Por que ocorre a gravidez ectópica? 

Na gravidez uterina, o processo que normalmente ocorre é a fecundação do óvulo pelo espermatozoide nas trompas de Falópio, a partir de uma relação sexual. 

Em seguida o embrião se deslocará até o útero, acontecendo então o processo de nidação, que se trata da implantação do embrião no endométrio, marcando o início de uma gestação. 

Numa gravidez ectópica, a implantação do saco gestacional ocorre em outro local que não a cavidade uterina. Geralmente, a gravidez extrauterina ocorre em uma das trompas – na forma de gravidez tubária, mas também pode acontecer em outras partes, como ovários, colo do útero, na cavidade pélvica ou abdominal. 

A gravidez ectópica pode ser unilateral – em apenas uma das trompas de Falópio (podendo ser gemelar ou não), ou bilateral que é uma das formas de gestação gemelar mais raras, quando acontece em ambas as trompas.

Infelizmente, caso o embrião se fixe fora da cavidade uterina, ele não possui as condições necessárias para se desenvolver. 

A gravidez ectópica pode trazer sérios riscos à saúde da mulher, pois pode causar hemorragia, fortes dores abdominais e em alguns casos danos aos órgãos, podendo provocar até mesmo a morte. Por isso, quando há suspeita de gravidez e o teste dá positivo é importante consultar com um ginecologista e realizar um exame de ultrassonografia. 

Possíveis causas 

A gravidez extrauterina é um evento que pode acontecer com qualquer mulher em idade reprodutiva, no entanto, alguns fatores podem influenciar no surgimento. 

Algumas condições como infecções ou cicatrizes nas trompas uterinas, assim como a má formação, são fatores que podem prejudicar o deslocamento do feto até o útero. 

Outros principais fatores descritos na literatura médica que podem influenciar numa gravidez ectópica são:

Importante destacar que a presença de tais fatores podem aumentar a chance de uma gestação fora do útero, mas não são determinantes para a ocorrência. É necessário que seja realizada uma investigação médica aprofundada e individualizada conforme o histórico da paciente.

Sinais e sintomas

A gravidez ectópica corresponde a cerca de 1 a 2% de todas as gravidezes, sendo que o diagnóstico pode ser realizado em torno da oitava semana de gravidez. 

Os sintomas desse tipo de gestação variam, sendo inicialmente semelhantes aos de qualquer outra gravidez. A maioria das pacientes relata dor pélvica, cólicas e sangramento vaginal. Os sintomas podem muitas vezes ser ausentes, até a ruptura da estrutura que contém o embrião, que é uma situação bastante grave.

Sintomas de gravidez ectópica sem sinais de ruptura nas trompas:

  • dor ou desconforto na região abdominal;
  • sangramento vaginal irregular;
  • dor durante o exame pélvico;
  • dor às relações sexuais;
  • beta hCG  positivo.

Sintomas de gravidez ectópica com ruptura:

  • dor abdominal intensa;
  • fraqueza e desmaios;
  • sensação de peso na vagina;
  • forte dor à palpação do útero;
  • beta hCG positivo. 

Como é feito o diagnóstico 

Para ser diagnosticada, em caso de suspeita de gravidez ectópica o médico solicitará alguns exames que podem incluir:

  • nível sérico de beta-gonadotrofina coriônica humana (beta hCG);
  • ultrassonografia pélvica;

A gestação ectópica não pode progredir e chegar ao final, mas se diagnosticada e tratada antes de ocorrer a ruptura, os danos à saúde materna são raros. Caso haja a ruptura, o atendimento médico precisa ser imediato.

Tratamento 

O tratamento para a gestação ectópica pode ser realizado de algumas formas: por meio do uso de medicamentos que induzem o aborto, por meio de cirurgia para a retirada da estrutura acometida ou mesmo conduta expectante. A escolha do tratamento depende das características (localização, tamanho, fluxo sanguíneo, entre outros) avaliadas ao exame. 

O diagnóstico precoce é importantíssimo para que o tratamento possa ser menos invasivo e a recuperação mais simples, e o objetivo do tratamento é sempre na tentativa de preservar a fertilidade.

Leia também: Engravidar com uma trompa: descubra agora se é possível 

Como a reprodução humana pode auxiliar mulheres que já tiveram gestação ectópica?

Primeiramente, é importante destacar que é possível engravidar após uma gravidez ectópica. Uma mulher que passou por uma gestação ectópica continuará a ovular, sendo capaz de obter uma gestação natural ou com o auxílio da medicina reprodutiva. 

O sucesso de uma nova gestação dependerá dos danos que a gravidez fora do útero ocasionou ao aparelho reprodutor feminino. Por exemplo, no caso de gravidez tubária em que a mulher tenha perdido a trompa, uma nova gestação pode ficar mais difícil, mas é possível. Caso haja lesão de ambas as trompas, não é possível engravidar naturalmente, sendo necessário recorrer à fertilização in vitro

A gravidez ectópica pode acontecer em procedimentos de reprodução humana? 

Este tipo de gestação pode ocorrer no procedimento de reprodução humana de fertilização in vitro (FIV).

Embora os embriões sejam transferidos diretamente para a cavidade uterina, patologias nas trompas uterinas, tipos de tratamento realizado e microcontrações uterinas, além de outros fatores como idade materna avançada e tabagismo são alguns possíveis motivos de  gestação ectópica em mulheres submetidas ao procedimento. 

A gravidez fora do útero pode acontecer por diversas outras questões, pois possui vários fatores de risco associados, dessa maneira, é difícil atribuir a apenas uma causa isolada. 

Uma das formas de diminuir a incidência de gestação ectópica em procedimentos de FIV é a redução do número de embriões transferidos, além da transferência em estágio de blastocisto (embrião no 5° dia). 

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Cisto hemorrágico fertilidade feminina

Os cistos são “bolsas” de conteúdo líquido que podem aparecer em várias regiões do corpo, como mama, fígado, tireoide, rins e ovários.

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O surgimento dos cistos hemorrágicos nos ovários é em geral uma situação comum, que pode acontecer em várias fases da vida de mulheres em idade fértil.

Se você está com dúvidas a respeito do cisto hemorrágico e quer entender a relação dele com a fertilidade feminina, continue a leitura do artigo!

O que é cisto hemorrágico?

Existem vários tipos de cistos que podem surgir na região dos ovários. Os cistos nos ovários são estruturas de tecido orgânico com formato de bolsas repletas de líquido ou materiais semissólidos. A maioria desses cistos são benignos, ou seja, não representam riscos à saúde e não estão relacionados a doenças.

O cisto hemorrágico acontece quando há um rompimento de um pequeno vaso de um folículo, gerando sangramento em seu interior, o que forma o cisto. Na grande parte dos casos não é necessário intervenção médica.

O surgimento do cisto hemorrágico é comum em mulheres com idades entre 15 a 35 anos que não fazem uso de anticoncepcionais. O cisto pode aparecer de maneira espontânea, assim como desaparecer ao longo do ciclo menstrual a partir do crescimento dos folículos.

Entretanto, em alguns casos pode haver complicações, por isso é fundamental a consulta médica para avaliação e acompanhamento dessa condição.

O cisto hemorrágico pode alterar a fertilidade?

O cisto hemorrágico não costuma alterar a fertilidade, no entanto, dependendo de seu tamanho e sua evolução, ele pode trazer complicações que interferem.

Isso acontece porque alguns cistos podem ter um tamanho que distorça a arquitetura pélvica, ou mesmo pode haver risco de torção ou ruptura, o que levaria a uma intervenção cirúrgica. Esses casos são, felizmente, bastante raros, e via de regra a fertilidade não é afetada.

É importante não confundir a presença de cistos ovarianos com a síndrome dos ovários policísticos, pois nem sempre a existência de um cisto na região quer dizer que a paciente possui SOP.

A diferença de ambas as condições pode ser diagnosticada por meio da anamnese, de exames laboratoriais e de imagem.

Como identificar um cisto hemorrágico?

O cisto hemorrágico pode ser identificado por meio de exames de imagem como ultrassom transvaginal ou pélvico. No diagnóstico será avaliado a presença do cisto, que possui um conteúdo espesso com aspecto semelhante ao de vidro fosco, sua localização, quantidade de sangramento e tamanho.

O principal sintoma é a dor pélvica, normalmente do lado do corpo em que o cisto se encontra.

Dependendo da situação podem ocorrer possíveis complicações, principalmente quando há torção ou ruptura do ovário – situações raras, como já mencionado.

É possível evitar esta condição?

Ter cistos benignos ou cistos funcionais no ovário, como é o caso do cisto hemorrágico, é relativamente comum entre mulheres em idade fértil, pois tem relação com o processo de ovulação. Por esse motivo não é possível evitar com que aconteça. O uso de pílulas anticoncepcionais pode contribuir com a redução do risco, ao colocar os ovários em repouso. Não havendo ovulação, diminuímos a possibilidade de haver esse tipo de cisto.

Existem mais dois tipos de cistos funcionais além do cisto hemorrágico, sendo:

  • Cistos foliculares: ocorrem quando o folículo, que é uma pequena vesícula que contém o óvulo, não se rompe durante a ovulação e acumula líquido em seu interior.
  • Cistos de corpo lúteo: surgem após a ovulação e produzem a progesterona, hormônio responsável por preparar o útero para uma gestação. Assim como os cistos foliculares não costumam apresentar sintomas.

Como é o tratamento para o cisto hemorrágico?

O tratamento não é necessário para cistos de diâmetro pequeno, pois, como falamos acima, os cistos tendem a desaparecer após alguns ciclos menstruais.

Caso ocorra dor pélvica persistente, é preciso procurar um profissional médico para que a paciente seja avaliada e prescritos medicamentos que aliviem os sintomas.

Cirurgias são recomendadas apenas para casos mais graves, quando o cisto é anormal ou há ruptura ou torção. Nesses casos pode ser preciso retirar o cisto ou até mesmo o ovário, tudo dependerá da avaliação intra-operatória.

Gostou do nosso artigo sobre cisto hemorrágico? Leia mais conteúdos relacionados à saúde da fertilidade no blog do CEFERP!

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