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Junho: mês da conscientização da fertilidade

Você sabia que junho é marcado como o mês mundial de conscientização a respeito da infertilidade?

A infertilidade atinge cerca de 15% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que praticamente um a cada cinco casais apresentam dificuldades para alcançar uma gravidez espontânea.

Logo, o mês de junho é lembrado para falar mais a respeito dessa temática, pois apesar de poder ser dolorosa e gerar sentimentos de ansiedade e frustração ao casal, ao trazer mais conhecimento e esclarecimento sobre o assunto, é possível desmistificar alguns tabus envolvidos e buscar as melhores formas de tratamento.

Neste artigo, vamos tratar mais a respeito da infertilidade, o que é, quais as causas, como diagnosticar e quais os tratamentos disponíveis. Confira!

O que é a infertilidade?

 

A infertilidade é definida como a dificuldade de alcançar gravidez no período de um ano, tendo relações sexuais frequentes e sem nenhum uso de anticoncepcional. Algumas particularidades com relação a esse prazo podem surgir, como por exemplo, após os 35 anos o recomendado é buscar orientação médica caso a gestação não chegue em até 6 meses de tentativas. Falamos mais sobre este assunto em um episódio do nosso Podcast Papo de Tentante, se quiser ouvir, clique abaixo:

As causas ligadas a esta condição são inúmeras, e por isso, a investigação do casal de forma individualizada é fundamental para identificar os possíveis fatores e, dessa forma, o especialista em reprodução humana poder indicar um tratamento.

Leia mais: O que os futuros pais precisam saber sobre infertilidade?

Portanto, podemos dizer que um casal é considerado infértil quando após um período de tentativas (de seis meses a um ano, a depender da idade da mulher) não atingiram a gestação. Porém, muito cuidado com os rótulos! Este diagnóstico não significa necessariamente a impossibilidade de gestação, mas sim a recomendação de procurar auxílio de um especialista na tentativa de otimizar as chances!

Segundo a OMS, existem mais de 50 milhões de pessoas no mundo com diagnóstico de infertilidade, sendo que 8 milhões de brasileiros podem ser inférteis. Por isso, é fundamental termos mais esclarecimentos sobre o tema, que muitas vezes é tratado como algo a ser escondido, dificultando ou atrasando a busca por orientação médica.

Quais as causas da infertilidade?

 

Como mencionamos anteriormente, as causas podem ser variadas. Inclusive, a proporção de fatores masculinos e femininos é semelhante, sendo que aproximadamente 30% das causas estão relacionadas a fatores femininos, 30% a fatores masculinos e 30% em ambos. O percentual restante, de aproximadamente 10%, se refere aos quadros onde nenhuma alteração aparente é encontrada, o que chamamos de infertilidade sem causa aparente. Essas porcentagens nos mostram como é importante a avaliação sempre do casal, visto que encontrar ou não alterações em um exame não exclui a possibilidade da presença de outras alterações.

A prevalência da infertilidade aumenta com o passar da idade, principalmente da mulher, pois a partir dos 35 anos as chances de engravidar naturalmente diminuem. Como o estoque de óvulos da mulher é finito, com o passar do tempo a quantidade e qualidade destes óvulos tende a diminuir.

Os mais diversos fatores podem se associar à infertilidade, dentre os mais discutidos estão:

  • alterações na ovulação;
  • alterações na produção de espermatozoides;
  • alterações tubárias;
  • deficiência ou alterações hormonais;
  • anomalias genéticas;
  • idade avançada;
  • menopausa precoce;
  • síndrome dos ovários policísticos (SOP);
  • varicocele;
  • endometriose;
  • obesidade;
  • entre outros.

Como é feito o diagnóstico?

 

Tudo se inicia com uma conversa, ou seja, uma consulta médica em um centro de fertilidade. Com base no histórico clínico e relato de vida do casal, o médico irá solicitar alguns exames a depender da necessidade individual de cada caso.

Dentre os principais exames que podem auxiliar na avaliação de fatores relacionados à fertilidade, estão:

  • dosagens hormonais;
  • ultrassonografia transvaginal com contagem de folículos antrais;
  • histerossalpingografia ou histerossonossalpingografia;
  • hormônio antimulleriano;
  • ressonância magnética da pelve;
  • histeroscopia;
  • espermograma;
  • entre outros.

Importante ressaltar que estes são alguns dos exames disponíveis, podendo ser solicitados outros não mencionados a depender da necessidade. Também vale lembrar que a lista de exames não é fixa para todos os casais, visto que a solicitação dos exames deve ser de acordo com o histórico de cada um e as possíveis suspeitas clínicas. Lembre-se: a solicitação do exame complementar deve ter o objetivo de elucidar suspeitas já elaboradas durante a consulta, e o resultado do exame deve guiar de alguma forma a conduta médica.

Assista abaixo o vídeo que o Dr. Anderson Melo, especialista em reprodução humana do CEFERP, preparou sobre os exames para avaliação da fertilidade:


Ainda sobre este assunto, você pode também conferir este episódio do nosso Podcast:

Quais os principais tratamentos para infertilidade?

 

Se você recebeu o diagnóstico de infertilidade, procure manter a calma e não deixe que a ansiedade tome conta.

Atualmente, existem diversas opções de tratamentos de reprodução humana, que a cada dia estão mais aprimorados, para te auxiliar a concretizar o sonho de aumentar a família!

É possível que a recomendação passe por medidas simples, como ajustar hábitos de vida, utilizar remédios para induzir a ovulação, ou mais complexas, como realizar procedimentos cirúrgicos. Além disso, as técnicas de reprodução assistida são cada vez mais promissoras e possibilitam buscar estratégias alternativas para as mais diferentes situações.  Portanto, não se desespere e procure orientação individualizada, dessa forma um especialista pode auxiliar no melhor caminho para seu caso específico.

Alguns dos tratamentos que podem ser propostos para a infertilidade são:

  • namoro programado ou coito programado;
  • inseminação artificial;
  • fertilização in vitro;
  • doação de óvulos e/ou espermatozoides.

Tratamentos para infertilidade são eficazes?

 

Como vimos acima, os tratamentos para a infertilidade vem avançando a cada dia, trazendo maiores possibilidades de sucesso.

A taxa de sucesso das técnicas pode variar a depender de diversos fatores, como a idade, tempo de tentativas, tipo de tratamento, etc. Se quiser saber mais sobre este assunto, abordamos em detalhes neste episódio do Papo de Tentante!

No CEFERP, temos vários depoimentos de sucesso de casais que fizeram o tratamento para fertilidade e conseguiram realizar o sonho de gerar seus bebês, saiba mais.

Sabemos que nem sempre o caminho até o sucesso é simples ou rápido, por isso, é fundamental que os tratamentos sejam individualizados e transparentes. Dessa forma, recomendamos a escolha de uma equipe de confiança para estabelecer o diagnóstico e a proposta de tratamento. Isso trará mais tranquilidade para esta jornada, que pode ter percalços no caminho, mas será percorrida com a certeza de estar no caminho certo!

Leia mais: Como escolher uma clínica de fertilização? Confira 10 dicas aqui!

Um bom diagnóstico é o primeiro passo para saber qual o tratamento mais recomendado. Se você possui dúvidas a respeito do assunto explore o blog do CEFERP e assine a nossa newsletter, temos diversos conteúdos sobre o tema! Nos ajude a divulgar a importância de falarmos sobre a fertilidade, não só no mês de junho, mas em todos os meses! Encaminhe este post a alguém que pode estar passando pela mesma situação! Juntos somos mais fortes para a conscientização da importância de falarmos sobre fertilidade!

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