7 substâncias nocivas que podem impactar a fertilidade

7 substâncias nocivas que podem impactar a fertilidade

7 substâncias nocivas que podem impactar a fertilidade

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Que substâncias nocivas podem impactar negativamente a fertilidade?

Essa é uma dúvida comum para aqueles que estão na jornada da concepção, tanto para homens quanto para mulheres.

1. Agrotóxicos

Uma das substâncias mais nocivas para a fertilidade são os agrotóxicos, uma vez que eles são amplamente utilizados na agricultura moderna e estão presentes em muitos dos nossos alimentos diários, como frutas, legumes, alimentos de origem animal e até mesmo a água, além de produtos industrializados e processados.

Estudos, como realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), indicam que a exposição a essas substâncias pode ter efeitos adversos na fertilidade, atuando como disruptores endócrinos e interferindo nos hormônios que regulam a reprodução.

Em homens, a exposição pode resultar em uma diminuição na contagem e na qualidade dos espermatozoides, enquanto em mulheres pode afetar a ovulação e a saúde geral dos óvulos.

Além disso, a exposição crônica a agrotóxicos é uma preocupação especial para aqueles que vivem em áreas agrícolas ou que consomem regularmente alimentos não-orgânicos.

2. BPA (Bisfenal A)

O Bisfenol A (BPA) é um composto químico encontrado em muitos plásticos, incluindo recipientes de alimentos e garrafas de água. O BPA é conhecido por mimetizar o estrogênio no corpo, o que pode interferir na ovulação nas mulheres e reduzir a qualidade do esperma nos homens, incluindo uma menor taxa de sucesso em tratamentos de Fertilização in vitro (FIV).

Por isso, optar por produtos livres de BPA e evitar o aquecimento de alimentos em recipientes plásticos podem ajudar a minimizar a exposição a essa substância.

3. Tabaco

29 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Fumo, uma data importante para conscientizar sobre os inúmeros malefícios do tabagismo, sendo um aspecto importante a ser destacado a sua relação com a fertilidade.

O tabagismo afeta diretamente a saúde reprodutiva de homens e mulheres, tornando este um tema relevante não apenas para aqueles que buscam manter um estilo de vida saudável, mas também para casais que estão tentando conceber.

O cigarro contém inúmeras substâncias tóxicas, como a nicotina, alcatrão e monóxido de carbono. Nas mulheres, essas substâncias interferem na produção e no equilíbrio dos hormônios reprodutivos, prejudicando a ovulação e a qualidade dos óvulos. Além disso, fumar pode levar à redução da reserva ovariana e aumentar o risco do desenvolvimento de condições como endometriose e menopausa precoce.

Nos homens, o tabagismo afeta negativamente a qualidade do sêmen, reduzindo a contagem de espermatozoides, afetando sua motilidade (capacidade de movimento) e aumentando a incidência de espermatozoides com formato anormal. Além disso, o DNA do esperma pode ser danificado pelo fumo, aumentando o risco de infertilidade e problemas genéticos em futuros filhos. O tabagismo também está associado a disfunção erétil.

4. Álcool

O álcool pode diminuir as chances de sucesso de tratamentos de fertilidade, como a Fertilização in vitro (FIV), interferindo, por exemplo, na resposta aos medicamentos e influenciando negativamente a receptividade do endométrio, a camada interna do útero onde o embrião se implanta. Além disso, o álcool pode também afetar a motilidade dos espermatozoides no corpo da mulher, dificultando a fertilização.

Em relação aos óvulos, o consumo de álcool pode afetar sua qualidade de várias maneiras e, mesmo que a mulher consiga conceber, a qualidade inferior dos óvulos pode aumentar o risco de abortos espontâneos ou de problemas no desenvolvimento inicial do embrião.

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O álcool também pode afetar os níveis hormonais que desempenham papéis cruciais na regulação do ciclo menstrual, na ovulação, na preparação do útero para a implantação do embrião e na manutenção da gravidez. Inclusive, o consumo de álcool pode levar a ciclos menstruais irregulares ou até mesmo à amenorreia (ausência de menstruação).

5. Drogas Ilícitas

Drogas como maconha, cocaína e metanfetaminas têm sido associadas a sérios problemas de fertilidade. O impacto das drogas ilícitas na fertilidade é multifacetado, afetando aspectos hormonais, a qualidade das células reprodutivas e, em muitos casos, comprometendo a capacidade de concepção de maneira significativa.

O uso de tais drogas pode interferir diretamente no ciclo menstrual das mulheres, levando a irregularidades menstruais, ciclos anovulatórios (quando não ocorre ovulação) e até mesmo à amenorreia (ausência de menstruação). Isso se deve ao efeito dessas substâncias no eixo hipotálamo-hipófise-ovariano, que regula os hormônios essenciais para a ovulação.

A maconha, por exemplo, pode afetar a ovulação e a qualidade dos óvulos, além de reduzir a contagem de espermatozoides e a motilidade nos homens. Cocaína e metanfetaminas podem causar danos ainda mais profundos, incluindo a interrupção do ciclo menstrual e a diminuição da qualidade do sêmen. O uso dessas substâncias durante a gravidez também pode causar danos graves ao feto.

Além disso, existem as consequências psicológicas e comportamentais, por isso a busca por um estilo de vida saudável, livre de drogas, não apenas aumenta as chances de concepção, mas também contribui para uma gravidez mais segura e saudável.

6. Metais Pesados

Exposição a metais pesados, como chumbo, mercúrio e cádmio, pode ter efeitos prejudiciais na fertilidade, pois esses metais podem se acumular no corpo ao longo do tempo, afetando a produção de hormônios e danificando os órgãos reprodutivos.

O chumbo, por exemplo, tem sido associado à redução da contagem de espermatozoides e à infertilidade em mulheres. Evitar a exposição ocupacional e alimentar a esses metais é de suma importância para aqueles que desejam proteger sua saúde reprodutiva.

Se a exposição já ocorreu, buscar orientação médica para avaliar os níveis de metais no corpo e considerar intervenções adequadas é fundamental. A proteção contra metais pesados não apenas melhora as chances de concepção, mas também contribui para uma gravidez saudável e a prevenção de complicações futuras.

7. Medicamentos e Tratamentos Médicos

Alguns medicamentos, como certos antidepressivos, esteroides anabolizantes e tratamentos de quimioterapia, podem ter efeitos adversos na fertilidade, sendo importante discutir com o médico os possíveis impactos na fertilidade e explorar alternativas, se possível.

A comunicação aberta entre pacientes e profissionais de saúde é crucial para garantir que todas as opções sejam consideradas e que o tratamento seja personalizado para atender às necessidades individuais, incluindo a preservação da fertilidade sempre que possível.

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